Open Journal Systems

CELULARES, APLICATIVOS E OPERADORES NA MENSURAÇÃO FLORESTAL

Charlote Wink, Suely Bezerra de Lima, Rafaella De Angeli Curto, Emanuel José Gomes de Araujo

Resumo


A acesso as tecnologias têm permitido mensurar as árvores de forma rápida, com menor custo e precisão, igualando-se as medições com equipamentos tradicionais. O objetivo foi avaliar a precisão de celulares, aplicativos e operadores na mensuração da altura de árvores em plantio de eucalipto. A altura total foi mensurada em 54 árvores, localizadas em 18 parcelas distribuídas sistematicamente, por dois operadores, usando os aplicativos Measure Height® e o Hypsometer® e os celulares Samsung Galaxy J7® e Motorola Moto G7 Power®, comparada a altura real obtida com Hipsômetro Vertex IV®. Os resultados foram analisados pelo teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov e teste de Dunnett, ambos a 1% de probabilidade, análise gráfica de resíduos e estatística complementar. A altura total real média foi 31,04m (desvio padrão de 1,93 e coeficiente de variação de 6,21%), com distribuição normal (K-S d = 0,07475 a 0,20142) e análise de variância (p<0,0001), ambos significativos. Pelo teste de Dunnett, somente a altura total estimada pelo Measure Height® nos dois celulares diferiu da altura total real obtida pelo Vertex. Independentemente do celular, o aplicativo Hypsometer® se aproximou do valor real. O celular Samsung® e operador 2 foram mais eficientes na estimativa, devido a distribuição de resíduos ser menos tendenciosa e mais homogênea, com menor diferença entre a estimativa e o valor real. Portanto, a exatidão na medição da altura total das árvores depende do celular, especialmente das características dos sensores, que pode influenciar no desempenho dos aplicativos, bem como na habilidade do operador na mensuração florestal.


Palavras-chave


Exatidão; Sensores; Tecnologia; Vertex

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v7i1.81648

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