EFEITOS DA ALTURA DO TOCO NO VOLUME COLHIDO EM UM PLANTIO DE Pinus taeda L.

Autores

  • Lucas Venícius Zanella Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV. Departamento de Engenharia Florestal.
  • Geedre Adriano Borsoi Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV. Departamento de Engenharia Florestal.
  • Carla Talita Pertille Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV. Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal.
  • Marcos Felipe Nicoletti Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV. Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal.

DOI:

https://doi.org/10.5380/biofix.v3i2.59693

Palavras-chave:

Corte florestal, Perdas de produção, Produtividade

Resumo

Objetivou-se quantificar o desperdício que a operação de corte florestal com o harvester exerce nas receitas de um plantio de Pinus taeda L. localizado em Timbó Grande/SC. A partir de inventário florestal realizado pela empresa, elaborou-se uma tabela de distribuição de frequências, afim de obter o número de árvores cubadas por classe diamétrica. Foram cubadas 42 árvores pelo método de Smalian e ajustou-se o modelo de afilamento de Prodan. Foram mensurados 150 tocos remanescentes pós colheita, para determinar a altura média de corte do local. Foram elaborados dois cenários para estimar a quantidade de volume em m³ deixado a campo e seu respectivo valor em R$ m-³ nos tocos. O primeiro envolveu a altura de corte a 24,38 cm e foi designado como cenário atual. Já o segundo, foi chamado de desejado com altura de corte de 16 cm. A altura de corte média de corte encontrada foi de 24,38 cm, enquanto que a altura mínima possível foi de 16 cm, gerando em média 8,4 cm de excesso na altura de corte. Para o cenário atual, o volume médio a ser colhido foi de 2,32 m³ árvore-1, com valor médio de R$ 389,47 por árvore, resultando em uma produtividade de 562,02 m³ ha-1 com receita de R$ ha-1 94.652,57. Já para o cenário desejado, a média do volume estimado foi de 2,34 m³ árvore-1, com valor médio de R$ 392,34 por árvore, com produtividade de 569,42 m³ ha-1 e renda bruta de R$ ha-1 95.351,38.

Biografia do Autor

Geedre Adriano Borsoi, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV. Departamento de Engenharia Florestal.

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (1996), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2000) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2005). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Ordenamento Florestal, com ênfase em Planejamento e Inventário Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: Consultoria em Manejo Florestal (Florestas Nativas e Exóticas), em Silvicultura (Plantio e Condução de Povoamentos), Legislação Ambiental e Certificação Florestal.

Carla Talita Pertille, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV. Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal.

Graduada em Engenharia Florestal na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Especialista em MBA em Gestão Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC e bolsista do Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (FUMDES/SC), na linha de pesquisa em Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto aplicado à Engenharia Florestal sob orientação dos professores Dr. Marcos Benedito Schimalski e Dr. Veraldo Liesenberg.

Marcos Felipe Nicoletti, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV. Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal.

Atualmente é Professor Adjunto da Universidade do Estado de Santa Catarina. Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Possui Mestrado em Recursos Florestais, na área de Silvicultura e Manejo Florestal, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), pertencente à Universidade de São Paulo (USP). Possui Doutorado em Engenharia Florestal, na área de Manejo Florestal, por meio da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atua na área de Recursos Florestais, com ênfase Manejo de Florestas Plantadas, sob os temas: Determinação da Biomassa Florestal, Modelagem Mista, Funções de Afilamento e Sortimento Florestal.

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Publicado

2018-07-10

Como Citar

Zanella, L. V., Borsoi, G. A., Pertille, C. T., & Nicoletti, M. F. (2018). EFEITOS DA ALTURA DO TOCO NO VOLUME COLHIDO EM UM PLANTIO DE Pinus taeda L. BIOFIX Scientific Journal, 3(2), 224–230. https://doi.org/10.5380/biofix.v3i2.59693

Edição

Seção

Artigos