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EFEITOS DA ALTURA DO TOCO NO VOLUME COLHIDO EM UM PLANTIO DE Pinus taeda L.

Lucas Venícius Zanella, Geedre Adriano Borsoi, Carla Talita Pertille, Marcos Felipe Nicoletti

Resumo


Objetivou-se quantificar o desperdício que a operação de corte florestal com o harvester exerce nas receitas de um plantio de Pinus taeda L. localizado em Timbó Grande/SC. A partir de inventário florestal realizado pela empresa, elaborou-se uma tabela de distribuição de frequências, afim de obter o número de árvores cubadas por classe diamétrica. Foram cubadas 42 árvores pelo método de Smalian e ajustou-se o modelo de afilamento de Prodan. Foram mensurados 150 tocos remanescentes pós colheita, para determinar a altura média de corte do local. Foram elaborados dois cenários para estimar a quantidade de volume em m³ deixado a campo e seu respectivo valor em R$ m-³ nos tocos. O primeiro envolveu a altura de corte a 24,38 cm e foi designado como cenário atual. Já o segundo, foi chamado de desejado com altura de corte de 16 cm. A altura de corte média de corte encontrada foi de 24,38 cm, enquanto que a altura mínima possível foi de 16 cm, gerando em média 8,4 cm de excesso na altura de corte. Para o cenário atual, o volume médio a ser colhido foi de 2,32 m³ árvore-1, com valor médio de R$ 389,47 por árvore, resultando em uma produtividade de 562,02 m³ ha-1 com receita de R$ ha-1 94.652,57. Já para o cenário desejado, a média do volume estimado foi de 2,34 m³ árvore-1, com valor médio de R$ 392,34 por árvore, com produtividade de 569,42 m³ ha-1 e renda bruta de R$ ha-1 95.351,38.


Palavras-chave


Corte florestal; Perdas de produção; Produtividade

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v3i2.59693

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