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DINÂMICA EM SUPERFÍCIE, VOLUME, BIOMASSA E CARBONO NAS FLORESTAS PLANTADAS BRASILEIRAS: 1990-2016

Carlos Roberto Sanquetta, Ana Paula Dalla Corte, Allan Libanio Pelissari, Margarida Tomé, Greyce Charllyne Benedet Maas, Mateus Niroh Inoue Sanquetta

Resumo


O objetivo do trabalho foi quantificar a dinâmica em superfície e dos estoques de volume de madeira, biomassa e carbono nas plantações florestais brasileiras. Dados sobre a extensão dessas florestas por diferentes instituições embasaram as estimativas para o período 1990-2016 para os principais gêneros utilizados em plantações florestais no Brasil. As produtividades foram simuladas com programas computacionais da EMBRAPA. Fatores de expansão de biomassa, razão de raízes, massa específica e teores de carbono de literatura foram aplicados. A área de florestas plantadas aumentou para 10,212 milhões ha (ano de 2016) em relação a área de 4,934 milhões ha (para o ano de 1990). O volume de madeira comercial cresceu de 774 milhões m3 em 1990 para 1,999 bilhão de m3 em 2016. A biomassa apresentou mudança de 457 milhões t em 1990 a 1,246 bilhão t em 2016. Os estoques de carbono apontaram 210 milhões t em 1990 e 575 milhões t em 2016. Eucalyptus contribuía com 60% da área plantada em 1990, passando a 74% em 2016 e sua participação em volume, biomassa e carbono aumentou de 52, 57 e 58%, em 1990, para 67, 71 e 71% em 2016, respectivamente. O gênero Pinus pouco cresceu em área plantada, perdendo participação relativa. Outros gêneros têm participação modesta, mas vêm observando-se uma tendência de crescimento nos últimos anos. Concluiu-se que houve grande crescimento em área, volume, biomassa e carbono nas plantações florestais brasileiras nos 26 anos, em que as remoções de CO2 atmosférico equivalente nesse período foram da ordem de 1,338 bilhão t, as quais se devem pelo aumento da área plantada e pela maior produtividade dos povoamentos.


Palavras-chave


Eucalipto; Fatores de Expansão; Plantações; Pinus; Produtividade

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v3i1.58384

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