EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR NA EXPLORAÇÃO FLORESTAL: REGIME DE PAUSAS DA NORMA BRASILEIRA VERSUS REGIME NATURAL

Autores

  • Kauê Augusto Oliveira Nascimento Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  • Fabiano Emmert Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Renato César Gonçalves Robert Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/biofix.v2i0.56341

Palavras-chave:

Dinâmica do trabalho, IBUTG, Manejo florestal

Resumo

O trabalho em exploração de madeira é considerado um dos mais desgastantes e perigosos, sendo agravado quando em florestas com denso sub-bosque e em condições térmicas ambientais desfavoráveis. O anexo 3 da Norma Regulamentadora nº 15 regulamenta os limites de tolerância e o regime de pausas na exposição ao calor laboral. Este estudo teve como objetivo comparar o regime de pausas da norma com o regime natural na exploração florestal. Foram coletadas as temperaturas em Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG) e pausas naturais (%/hora). As temperaturas IBUTG mostraram razoável ajuste binomial, ao passo que as pausas naturais demonstraram dinâmicas diferentes ao longo da jornada e forte influência da interrupção mecânica. As pausas naturais foram estatisticamente diferentes do regime da norma, correspondendo em média a 31% no corte, 27% pré-arraste, 12% arraste, 49% pátio principal e 66% no pátio intermediário. As adequações normativas e as práticas acarretam no aumento de bem-estar dos trabalhadores, com consequentes melhorias na qualidade das operações.

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Publicado

2017-11-22

Como Citar

Nascimento, K. A. O., Emmert, F., & Robert, R. C. G. (2017). EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR NA EXPLORAÇÃO FLORESTAL: REGIME DE PAUSAS DA NORMA BRASILEIRA VERSUS REGIME NATURAL. BIOFIX Scientific Journal, 2, 16–22. https://doi.org/10.5380/biofix.v2i0.56341

Edição

Seção

Artigos