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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR NA EXPLORAÇÃO FLORESTAL: REGIME DE PAUSAS DA NORMA BRASILEIRA VERSUS REGIME NATURAL

Kauê Augusto Oliveira Nascimento, Fabiano Emmert, Renato César Gonçalves Robert

Resumo


O trabalho em exploração de madeira é considerado um dos mais desgastantes e perigosos, sendo agravado quando em florestas com denso sub-bosque e em condições térmicas ambientais desfavoráveis. O anexo 3 da Norma Regulamentadora nº 15 regulamenta os limites de tolerância e o regime de pausas na exposição ao calor laboral. Este estudo teve como objetivo comparar o regime de pausas da norma com o regime natural na exploração florestal. Foram coletadas as temperaturas em Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG) e pausas naturais (%/hora). As temperaturas IBUTG mostraram razoável ajuste binomial, ao passo que as pausas naturais demonstraram dinâmicas diferentes ao longo da jornada e forte influência da interrupção mecânica. As pausas naturais foram estatisticamente diferentes do regime da norma, correspondendo em média a 31% no corte, 27% pré-arraste, 12% arraste, 49% pátio principal e 66% no pátio intermediário. As adequações normativas e as práticas acarretam no aumento de bem-estar dos trabalhadores, com consequentes melhorias na qualidade das operações.


Palavras-chave


Dinâmica do trabalho; IBUTG; Manejo florestal

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v2i0.56341

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