ESTIMATIVA DA ALTURA E DO VOLUME EM POVOAMENTOS JOVENS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA

Autores

  • Carlos Roberto Sanquetta Centro BIOFIX de Pesquisas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
  • Mateus Niroh Inoue Sanquetta Centro BIOFIX de Pesquisas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
  • Alexis Bastos Centro de Estudos Rioterra, Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, Rondônia, Brasil
  • Alexandre Queiroz Centro de Estudos Rioterra
  • Ana Paula Dalla Corte Centro BIOFIX de Pesquisas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5380/biofix.v2i2.54124

Palavras-chave:

Cubagem, Plantios jovens, Quantificação volumétrica

Resumo

Modelos hipsométricos e volumétricos são ferramentas úteis para monitorar o desenvolvimento de plantios de restauração florestal. O objetivo deste trabalho foi desenvolver equações hipsométricas e volumétricas para povoamentos jovens de restauração florestal em Rondônia. Neste estudo, foram ajustadas equações de estimativa de altura total (ht) e volume total com casca (v) em função do diâmetro à altura do peito. Os dados foram coletados em 20 árvores mensuradas e cubadas em povoamentos mistos jovens de restauração, situados nos municípios de Itapuã do Oeste e Cujubim, ao norte do estado de Rondônia, e cinco modelos de regressão hipsométricos e volumétricos foram testados. Além disso, foi analisada a utilização de um fator de forma médio nas estimativas de volume. Os modelos foram julgados pelo coeficiente de determinação (R²), erro padrão da estimativa em percentagem (Syx%) e análise gráfica dos resíduos. Todos os modelos hipsométricos apresentaram resultados satisfatórios, com Syx de 15% e R² variando entre 0,5443-0,5946, sendo o modelo de Henriksen selecionado como o melhor. Os modelos volumétricos apresentaram valores Syx da ordem de 11% e R² variando entre 0,8497-0,9117, em que o melhor modelo volumétrico foi o de Kopezky & Gehrardt. Observou-se que existe forte correlação entre as variáveis dendrométricas analisadas (entre 0,7573 e 0,9531), bem como, que o fator de forma não foi preciso para estimar volume. Adicionalmente, conclui-se que os modelos de regressão, tanto hipsométricos como volumétricos, são precisos e podem gerar estimativas confiáveis para o monitoramento de povoamentos jovens de restauração florestal na Amazônia.

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Publicado

2017-09-10

Como Citar

Sanquetta, C. R., Sanquetta, M. N. I., Bastos, A., Queiroz, A., & Dalla Corte, A. P. (2017). ESTIMATIVA DA ALTURA E DO VOLUME EM POVOAMENTOS JOVENS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA. BIOFIX Scientific Journal, 2(2), 23–31. https://doi.org/10.5380/biofix.v2i2.54124

Edição

Seção

Artigos