Bases biológico-cultural da linguagem: um olhar sobre o indivíduo, o nicho e a linguagem nas organizações
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v11i0.81119Palabras clave:
Biologia-Cultural da Linguagem, Sistemas organizacionais, Teoria da autopoieseResumen
Introdução: traça uma reflexão sobre as implicações que a perspectiva da Biologia-Cultural da Linguagem de Humberto Maturana (1928-2021) pode trazer para as relações e atuações humanas nas organizações, considerando a Teoria Geral dos Sistemas (TGS) de Ludwig von Bertalanffy (1901-1972). A questão motivadora da pesquisa é: que tipo de contribuições na forma de pensar, planejar e executar ações as percepções da Biologia-Cultural sobre indivíduo, nicho e linguagem podem trazer para os sistemas organizacionais? Metodologia: de caráter teórico exploratória e de natureza qualitativa, classifica-se como uma pesquisa bibliográfica que parte do levantamento de fontes em bases de dados relacionadas aos campos de estudo trabalhados. Resultados: como principal resultado para o campo teórico, o artigo adensa o conhecimento nas áreas de estudo voltadas para as organizações que assumem a condição complexa e incerta cada vez mais presente nos sistemas organizacionais atuais. Conclusão: a pesquisa aponta que o desenvolvimento organizacional deve incluir a capacitação dos colaboradores internos e externos a fim de alcançar a intensidade necessária para resultados relevantes. Ao final, considera que pensar estratégias e práticas de melhor compreensão a respeito do funcionamento e das possibilidades de potencialização dos indivíduos (pessoas, observadores, colaboradores) e dos nichos (sistemas, ambientes, organizações), a partir do uso da linguagem, poderia minimizar distanciamentos individuais e organizacionais.
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