Definição de metadados para registros de áudio em repositórios digitais de acesso aberto
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v3i1.41337Palavras-chave:
Audioteca, Metadados, Bibliotecas digitais, Repositórios digitaisResumo
Introdução: A Biblioteca/CIR da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) está desenvolvendo um repositório digital para a área da saúde pública, e possui uma coleção de áudios produzidos pela própria instituição, denominada Audioteca. O objetivo deste trabalho é definir metadados para registros de áudio em repositórios digitais de acesso aberto, garantindo que essas informações tenham maior visibilidade no extenso universo da internet. Método: Foram selecionados registros de áudio das bases Dedalus e LILACS e identificados os metadados dessas bases, que utilizam os formatos MARC21 e Metodologia LILACS, respectivamente. Em seguida, estabeleceu-se um escopo mínimo de metadados no esquema Dublin Core (DC), que correspondiam aos metadados dos formatos anteriores. Em uma etapa final, utilizou-se a possibilidade de adaptação do DC para a criação dos metadados com base em estudo da Library of Congress, além de refinamentos que atendiam as necessidades específicas da instituição e da coleção Audioteca, entre eles o entrevistador, o editor de som, e termos técnicos tais como o áudio bits. Resultados: O resultado deste trabalho é um formulário específico para os materiais de coleções de áudio, mantendo a compatibilidade e interoperabilidade do esquema Dublin Core. Conclusão: Dar visibilidade às coleções de áudios, que podem ser veiculadas por programas de rádios comunitárias e educativas, vai ao encontro do papel de promoção de pesquisas das instituições e contribui para a construção da cidadania.
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