FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA NA REGIÃO SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v20i2.65629Palavras-chave:
Fitoterápicos, Sistema Único de Saúde, Práticas Integrativas.Resumo
O uso da fitoterapia e plantas medicinais na terapia humana é uma das práticas terapêuticas mais antigas da humanidade, apresentando origem tanto do conhecimento popular como das experiências científicas. Os fitoterápicos constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais compondo o grupo do componente básico da assistência farmacêutica estando disponíveis para aquisição e dispensação aos usuários do Sistema Único de Saúde. Neste contexto, buscou-se verificar a utilização de Fitoterápicos Industrializados na Atenção Básica à Saúde nos municípios da Região Metropolitana de Curitiba, a fim de avaliar quais possuem fitoterápicos industrializados como alternativa terapêutica, bem como quais são disponibilizados pelos municípios. Os dados foram obtidos por meio de consulta à Relação Municipal de Medicamentos Essenciais, além de informações provenientes das secretarias municipais de saúde de cada município que compõem a Região Metropolitana de Curitiba. Dos 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba, 23 dispensam fitoterápicos industrializados, sendo que 6 municípios optam por não disponibilizá-los. Entre os fitoterápicos dispensados, 4 deles se mostram mais frequentes. São eles: Xarope de Guaco (87%), Isoflavona de Soja (48%), Ginkgo biloba (30%) e Espinheira Santa (22%). Quando avaliada a diversidade dos fitoterápicos, observou-se que, em média, os municípios possuem em seu elenco 1 ou 3 fitoterápicos industrializados. Conclui-se que a maioria dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba opta por utilizar fitoterápicos como alternativa de tratamento, e que, embora ocorram várias ações no sentido de implementar os fitoterápicos no Sistema Único de Saúde, esse crescimento ainda não foi suficiente para torná-los uma unanimidade nos serviços de saúde.
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