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PORPHYRINS AND PHOTODYNAMIC INACTIVATION OF MICRO-ORGANISMS: A REVIEW

Iris Jaquelini de Mello e Silva Hammerschmidt, Gabrielli Vieira Flores, Alan Guilherme Gonçalves, Sandra Mara Woranovicz Barreira

Resumo


A resistência microbiana tem sido uma grande preocupação para a saúde pública, com sérias implicações econômicas, sociais e políticas. Devido ao alarmante crescimento da resistência a antibióticos surgiu a necessidade de métodos alternativos de tratamento. Além disso, os métodos de inativação desses patógenos nem sempre são eficientes e ecologicamente inertes. Inúmeros estudos in vitro têm mostrado que a inativação fotodinâmica de micro-organismos é bastante eficaz na destruição de vírus, protozoários, assim como bactérias gram-positivas, gram-negativas e fungos. O conceito de inativação fotodinâmica prega que a combinação de uma molécula fotossensível, luz e oxigênio molecular resultam na produção de espécies reativas capazes de reagir com outras moléculas e inativá-las, resultando na destruição seletiva de um alvo biológico. As principais classes de fotossensibilizadores utilizadas até o momento incluem as porfirinas, ftalocianinas e as fenotiazinas. A inativação fotodinâmica tem sido proposta como um método de inativação de micro-organismos patogênicos com bom custo-benefício e ecologicamente correto, pois envolve três elementos não-tóxicos (fotossensibilizador e luz em ambiente oxigenado), induzindo destruição total dos microorganismos, o que constitui uma promissora tecnologia biofotônica. Vários avanços com a inativação fotodinâmica de micro-organismos ocorreram nas últimas décadas. As pesquisas mais recentes mostram que em um futuro bem próximo será possível desinfetar matérias como sangue, produtos derivados de sangue, águas residuais, superfícies. Outros estudos mostram que esta é uma técnica promissora para utilização clínica no tratamento de infecções superficiais causadas por fungos, bactérias e vírus.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/acd.v13i3.27641