VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) SEM DILUIÇÃO: METODOLOGIA CONFIÁVEL?

Autores

  • Rabih Hussein HACHEM UFPR
  • Railson Henneberg UFPR
  • Aguinaldo José do Nascimento UFPR
  • Rogério Luiz Kopp UFPR
  • Paulo Henrique da Silva UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/acd.v11i2.21370

Resumo

Um dos marcadores da resposta inflamatória é a velocidade de hemossedimentação (VHS). Considerado como um dos marcadores mais antigos utilizado na rotina laboratorial como indicador de doença ativa, este teste, sofreu algumas adaptações na sua metodologia em relação ao método de referência (método de Westergren), sendo utilizado sangue total sem diluição. O objetivo deste estudo foi demonstrar se há diferença entre o método de referência e o método alternativo (não-diluído).  Os resultados deste estudo demonstraram que na média geral, a não-diluição do sangue com EDTA (método alternativo) não demonstrou nenhuma diferença significativa com relação ao método preconizado. Estratificando os valores de VHS acima de 30 mm, observamos um aumento significativo dos valores pelo método alternativo, ou seja, os valores da VHS por este método tendem a ser maiores do que os obtidos pela técnica com citrato.  Os resultados obtidos demonstraram que as adaptações, como a não-diluição do sangue, podem influenciar a sensibilidade do teste do VHS, e este método alternativo não deve ser usado na rotina laboratorial.

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Como Citar

HACHEM, R. H., Henneberg, R., Nascimento, A. J. do, Kopp, R. L., & Silva, P. H. da. (2010). VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) SEM DILUIÇÃO: METODOLOGIA CONFIÁVEL?. Visão Acadêmica, 11(2). https://doi.org/10.5380/acd.v11i2.21370

Edição

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Artigos