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ESPACIALIDADES FEMININAS DO AGRUPAMENTO BAHÁ’Í “GRALHA AZUL”: UM ESTUDO DAS REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS

Emerli SCHLÖGL

Resumo


Trata-se de um estudo desenvolvido em tese de doutoramento na especificidade da Geografia da Religião. Este artigo aborda as espacialidades femininas da Fé Bahá’í, no recorte espacial que compreende o “Agrupamento Gralha Azul”. O agrupamento pesquisado envolve pessoas residentes nas cidades de Campo Largo, Curitiba, Colombo, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais. A fim de se compreender como se conformam estas espacialidades femininas, homens e mulheres deste agrupamento foram entrevistados. Tomou-se como base teórica a análise desenvolvida  por Carl Gustav  Jung a respeito do funcionamento psíquico, o que inclui o inconsciente pessoal e coletivo, bem como a teoria dos arquétipos, deste modo estabeleceu-se um diálogo entre a Geografia da Religião e a Psicologia Analítica. 


Palavras-chave


Arquétipo; espacialidade; feminino; geografia e religião

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v27i0.30422