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INTERVALOS DE COLHEITA E ADUBAÇÃO POTÁSSICA INFLUENCIAM A PRODUTIVIDADE DA ERVA-MATE (Ilex paraguariensis) NO ESTADO DO PARANÁ

Delmar Santin, Eliziane Luiza Benedetti, Nairam Félix de Barros, Igor Carvalho de Almeida, Ivar Wendling

Resumo


O trabalho objetivou avaliar a influência do intervalo de colheita (12, 18 e 24 meses) e doses de potássio (0, 20, 40, 80, 160 e 320 kg ha-1 de K2O, colheita com intervalo de 18 meses) na produtividade de massa verde de folhas (FO), galhos finos (GF), galhos grossos (GG) e erva-mate comercial (ECOM= FO+GF); disponibilidade de potássio no solo em diferentes profundidades e teor total de potássio nos componentes colhidos. Conduziu-se cada experimento individualmente no delineamento blocos ao acaso. Em plantios não adubados o tempo para recomposição da copa pós-colheita deve ser mais longo e a adubação potássica reduz esse tempo. As doses de potássio elevaram sua disponibilidade no solo e a erva-mate respondeu positivamente com incremento da produtividade de todos os componentes. A produtividade máxima de erva-mate comercial (18,5 t ha-1) ocorreu quando a disponibilidade de potássio foi de 96 mg dm-3 na camada de 0-20 cm do solo e teor de potássio foliar de 17,5 g kg-1. Em ervais na fase de produção em solos de baixa fertilidade e não adubados adequadamente, as colheitas devem ser realizadas preferencialmente com 24 meses de intervalo. Já quando os ervais estiverem bem nutridos, recomenda-se colheitas com 18 meses de intervalo.


Palavras-chave


disponibilidade de potássio; recuperação de K; eficiência nutricional de K

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v46i4.41551