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A dimensão ética do corpo nos pensamentos de Schopenhauer e de Freud

Marinella Morgana Mendonça

Resumo


Este escrito sintetiza nossa pesquisa de doutorado. A mesma não é uma análise exegética das teorias de Schopenhauer e de Freud, mas busca comprovar e justificar a existência de uma problemática fundante e comum a ambos: responder ao enigma imposto pelo corpo e suas implicações éticas. O corpo não é apenas um objeto de ciência, mas carrega uma dimensão irredutível do homem. Levar em conta esse objeto faz com que Schopenhauer proponha uma metafísica, extraindo daí importantes consequências éticas. Freud não desenvolve uma teoria ética propriamente dita; no entanto, a metapsicologia aponta nessa direção. A psicanálise não propõe uma saída ascética para o sofrimento, mas o cuidado com o outro padecente. Esse cuidado não implica uma atitude “humanista”, mas a travessia das fantasias do eu. Ambos convergem em uma crítica da racionalidade como sendo a característica definidora do humano e na maneira como abordam o corpo e a ética.


Palavras-chave


filosofia; psicanálise; corpo

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v13i3.46919