A “sociologização” da psicanálise em Dialética do Esclarecimento: sobre Sohn-Rethel e o inquietante

Autores

  • Virginia Helena Ferreira da Costa Estudante de doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v13i3.46789

Palavras-chave:

antropologia, psicanálise, sociologia, mercadoria, alienação, inquietante

Resumo

O objetivo do presente artigo é apresentar e debater alguns aspectos da chamada “sociologização” da psicanálise feita em Dialética do Esclarecimento. Nossa análise se inicia com a apresentação da gênese da racionalidade esclarecida segundo o ponto de vista freudiano da defesa contra a angústia. Também exploramos uma segunda descrição da origem da tecnicidade da racionalidade, a saber, a abstração real presente na troca de mercadorias teorizada por Sohn-Rethel. Na sequência, voltamo-nos para os conceitos de alienação do jovem Marx e de fetiche do primeiro livro de O Capital para, com isso, fazermos um paralelo de tais conceitos com o inquietante (Unheimliche) freudiano. Tratar da gênese pulsional e mercantil da racionalidade e mostrar o que há de alienante e inquietante nas relações sociais constituem, a nosso ver, pontos imprescindíveis para a compreensão de Dialética do Esclarecimento, bem como para um debate crítico sobre as possibilidades de uma racionalidade libertadora.

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Publicado

28-12-2016

Como Citar

Ferreira da Costa, V. H. (2016). A “sociologização” da psicanálise em Dialética do Esclarecimento: sobre Sohn-Rethel e o inquietante. DoisPontos, 13(3). https://doi.org/10.5380/dp.v13i3.46789

Edição

Seção

Filosofia da Psicanálise