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COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES MÉTODOS PARA ESTIMATIVA VOLUMÉTRICA DE ESPÉCIES COMERCIAIS DA AMAZÔNIA

Luciano Rodrigo Lanssanova, Franciele Alba da Silva, Cristine Tagliapietra Schons, Ane Caroline Da Silva Pererira

Resumo


A floresta Amazônica apresenta espécies de elevado potencial para exploração sustentável de madeira, entretanto, para que sejam exploradas, há a necessidade de informações para estimativas precisas de seu volume de madeira. Assim, com a hipótese de que volumes estimados por diferentes métodos e os obtidos pela cubagem rigorosa são estatisticamente iguais entre si, este trabalho teve por objetivo comparar estimativas volumétricas obtidas através do fator de forma, modelos volumétricos e modelo de afilamento para cinco espécies comerciais da floresta amazônica. Foram cubadas 449 árvores pelo método de Smalian para desenvolvimento do fator de forma e ajuste das equações volumétricas e de afilamento. Foi utilizado o delineamento blocos ao acaso, onde cada espécie foi considerada como um bloco e cada método de obtenção volumétrica compôs um tratamento. Foi aplicada a análise de variância para verificar a existência de diferença significativa entre os tratamentos e entre os blocos, seguida do teste de Tukey para o nível crítico . Entre os modelos ajustados, o de Schumacher-Hall foi o que apresentou maior precisão para estimar o volume. O fator de forma médio estimado é 0,73. Não houve diferenças estatísticas na estimativa do volume utilizando os diferentes métodos, contudo, recomenda-se utilizar o modelo de simples entrada, pois a altura para espécies amazônicas é de difícil obtenção, fazendo deste método o mais prático.


Palavras-chave


Fator de forma; Floresta tropical; Volumetria

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v3i1.57489

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