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MODELO DE FOMENTO FLORESTAL NAS INSTITUIÇÕES ESTADUAIS NOS ESTADOS DO SUL, SÃO PAULO E MINAS GERAIS

Rozane de Loyola Eisfeld, Luis Gustavo Socher, Corina Carril Ribeiro

Resumo


O presente trabalho teve como objetivo avaliar estratégias de fo­mento florestal adotadas pelas instituições públicas nos estados do Sul, São Paulo e Minas Gerais, além de analisar as linhas de cré­dito disponíveis para o setor e as dificuldades para acessá-las. Para tal fim, realizou-se um levantamento bibliográfico dessas informa­ções e entrevistas in loco com os técnicos de cada instituição. Na análise das linhas de crédito, conclui-se que o país avançou consi­deravelmente na quantidade e na diversidade de linhas, com re­cursos, taxas e tempo de carência adequados. A análise dos pro­gramas de fomento mostrou um modelo de fomento completo para o Paraná, contendo cinco treinamentos e assistência técnica, desde a elaboração de projeto para o financiamento até a venda da madeira para o mercado. Em Santa Catarina, o modelo de fo­mento é restrito em assistência técnica de plantio e na elaboração de projeto para financiamento. No Rio Grande do Sul, o modelo de fomento é bastante incipiente, o qual ocorre só por iniciativa das prefeituras. Em São Paulo existe pouca interferência dos ór­gãos estaduais, com modelos de fomento restrito entre produto­res e empresas florestais. Minas Gerais foi o único estado que apresentou diversos programas de fomento, os quais divergem conforme as necessidades de cada produtor (fomento ambiental ou de produção), além de ser o único que possibilita distribuir in­sumos e ter programa específico para recuperação de áreas de­gradadas com espécies nativas. Com anos de tradição em fomento florestal, Minas Gerais é estado que apresentou a estratégia de fomento mais completa.


Palavras-chave


Produtor rural; Estratégia; Extensão rural; Linhas de crédito

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v2i2.53230

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