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CONSEQUÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO NA VEGETAÇÃO E NA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DE TERESINA – PIAUI

Sônia Maria Ribeiro Feitosa, Jaíra Maria Alcobaça Gomes, José Machado Moita Neto, Carlos Sait Pereira de Andrade

Resumo


Estudos que abordam a relação das áreas verdes com a urbanização são importantes, porque mostram a relação desses parâmetros com condições climáticas e qualidade de vida da população. Teresina vem se expandindo e perdendo parte da vegetação, condição importante na promoção de sombreamento e conforto térmico. Utilizou-se sensoriamento remoto e geoprocessamento de imagens do satélite Landsat 5, referentes aos dias 14/8/1989 e 9/11/2009, na análise da supressão da vegetação decorrente da expansão urbana em 20 anos e na formação do campo térmico para estimar a temperatura da superfície da área urbanizada. O objetivo geral é verificar a relação entre a expansão da cidade com a supressão da vegetação. Os objetivos específicos são identificar e quantificar a área vegetada e a urbanizada em 1989 e em 2009, identificando as mais aquecidas a partir da vegetação e da expansão urbana. Os resultados mostraram que a área urbanizada, em 1989, apresentava temperatura da superfície mais amena. Em 2009, com o crescimento da urbanização, as áreas verdes diminuíram, aumentando, assim, as áreas aquecidas. Diante das evidências, fazem-se necessárias ações de planejamento urbano capazes de reverter a diminuição de áreas verdes e seus efeitos na temperatura da superfície do solo e sobre a população.

Palavras-chave


Arborização; Clima urbano; Campo termal

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v6i2.66395

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