ESTUDO DA ATUAÇÃO DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL (ASAS) NO PARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE (PERD) E SEU ENTORNO NA ESTAÇÃO CHUVOSA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rbclima.v28i0.73276Palavras-chave:
Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) - Parâmetros climáticos –Estação chuvosa – Veranico – Parque Estadual do Rio Doce (PERD)Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar a climatologia do ASAS na região do PERD e seu entorno correspondente ao período entre 2005 a 2015, avaliando a espacialização dos parâmetros climáticos umidade relativa do ar, pressão atmosférica e temperatura além dos principais aspectos dinâmicos desenvolvidos na estação chuvosa. Foram utilizados dados das decendiais das estações meteorológicas de Caratinga, Ipatinga, Timóteo e PERD. Gerou-se mapas decendiais por meio do programa de geoprocessamento ArcGis 10.5 com a finalidade de espacializar os parâmetros climáticos, além de mapas de linhas de corrente decendiais correspondentes à altura geopotencial de 200 hPa e 850 hPa com vistas em identificar os sistemas e mecanismos atmosféricos. Análises de variabilidade decendial indicaram tendências no comportamento das variáveis climatológicas ao longo da estação chuvosa. Dentre os resultados observou-se que os registros de pressão atmosférica, umidade e temperatura permitiram identificar a atuação e espacialização do ASAS sobre a região do PERD e entorno. Esse mecanismo caracteriza-se por apresentar forte subsidência atmosférica, com redução dos valores de umidade relativa e elevação nos valores de temperatura. O ASAS compreende à um sistema semi-estacionário que apresenta seu centro localizado sobre o oceano Atlântico e atua com mais intensidade e persistência sobre o território brasileiro aos longo dos decêndios de janeiro e fevereiro, quando o centro do mecanismo encontra-se posicionado sobre a porção central do Brasil, propiciando a formação de um fenômeno denominado veranico climático. De acordo com Cupolillo (2015) o veranico compreende a um curto período de estiagem inserido na estação chuvosa, propiciado pela influência de sistemas atmosféricos que inibem a formação de nebulosidade e geram um mecanismo de subsidência, que favorece a estabilidade atmosférica. Verificou-se que além do ASAS outros sistemas atmosféricos atuam na dinâmica climatológica do PERD ao longo da estação seca e chuvosa, como a Alta da Bolívia - AB, o Cavado do Nordeste – CN, o Jato Subtropical – SB.
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