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PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD

Virgílio Lourenço Silva Neto, Marcelo Ribeiro Viola, Carlos Rogério de Mello, Demetrius David Silva, Marcos Vinicius Giongo

Resumo


A precipitação máxima provável é definida como a maior altura de chuva meteorologicamente possível de ocorrer sobre uma determinada área, correspondente a uma dada duração, sem levar em conta as tendências climáticas de longo prazo. Este estudo teve como objetivo a obtenção e espacialização da PMP para o estado do Tocantins associada às durações de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240, 360, 720 e 1440 min, com base na metodologia de Hershfield. Para o mapeamento foi adotado o interpolador inverso da potência da distância com expoentes 2, 3 e 5, tendo sido a sua qualidade avaliada pelo procedimento de validação cruzada, a partir do cálculo da tendência e do erro médio percentual absoluto. Para a maior duração avaliada (1440 min) obtiveram-se lâminas de PMP variando de 411 a 768 mm, enquanto que, para a menor duração avaliada (10 min), as lâminas variaram de 63 a 105 mm. De maneira geral, a PMP no estado do Tocantins apresenta valores mais elevados junto à região do Bico do Papagaio (extremo norte) e no sudoeste do estado. O inverso do quadrado da distância se sobressaiu dentre os interpoladores testados para a espacialização da PMP, com erros de estimativa considerados aceitáveis.


Palavras-chave


metodologia de Hershfield, espacialização, chuvas intensas

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/abclima.v27i0.69590