VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA E A APLICAÇÃO DO ÍNDICE SPI NA REGIÃO DO MÉDIO PARAÍBA DO SUL - RIO DE JANEIRO

Autores

  • Givanildo de Gois Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • José Francisco de Oliveira-Júnior Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • Roberta Fernanda da Paz de Souza Paiva Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Welington Kiffer de Freitas Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Paulo Miguel de Bodas Terassi Universidade de São Paulo (USP), Programa de Pós-Graduação em Geografia Física, Faculdade de Filosofia,Letras e Ciências Humanas (FFLCH), São Paulo, Brasil.
  • Bruno Serafini Sobral Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (ITERJ).

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v27i0.66703

Palavras-chave:

Chuva, seca, série temporal, ENOS.

Resumo

Nos últimos anos, a chuva tem sido destaque, em virtude de chuvas intensas e secas, que interferem nas atividades humanas. Com base no exposto, os objetivos são: i) avaliar o percentual de falhas na série temporal de chuva entre 1967 a 2013, ii) avaliar a variabilidade temporal das chuvas e espaço-temporal do índice SPI-1 na região do Médio Paraíba do Sul – RJ, iii) identificar os possíveis anos de mudanças no SPI-1 via teste de Pettitt e iv) relacionar os padrões de chuva e seca como o modo de variabilidade climática ENOS. Os dados pluviométricos mensais de 27 estações foram usados no cálculo do SPI-1. Na contagem das falhas foi aplicado o pacote “mtsdi” do ambiente R. A estatística aplicada foi baseada na descritiva (média e CV%) e não paramétrica (Pettitt). O índice ONI baseado na região do ENOS 3.4 foi usado na identificação das suas fases. Os mapas de SPI-1 utilizou interpolador IDW. Os menores percentuais de falhas ocorreram em 15 estações, sendo inferior a 8%. Os maiores percentuais de falhas foram em Resende (89,86%) e Ipê (36,41%), nas demais foram inferiores a 23%. O SPI-1 temporal na escala decadal e no período de 2010/2013 registrou 2356 eventos nas categorias moderadamente a extremamente seco. Para os eventos moderadamente a extremamente úmidos, as décadas de 70, 80, 90 e 2000 se destacaram. A variabilidade mensal do SPI-1 conforme o teste de Pettitt revelou mudanças significativas na década de 80, com valor crítico de 122 e p.valor > 0,05. Para década 80 houve predomínio de neutralidade do ENOS na região, seguido de alguns anos com eventos de seca moderada a extrema (1980, 1981, 1982, 1985, 1988, 1995, 2000, 2005 e 2007). O uso do SPI-1 é uma ferramenta prática na identificação de extremos de chuva no Médio Paraíba do Sul-RJ.

Biografia do Autor

Givanildo de Gois, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental (PGTA)

José Francisco de Oliveira-Júnior, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Professor Doutor da Universidade Federal de Alagoas - UFAL/ICAT

Roberta Fernanda da Paz de Souza Paiva, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Professora Doutora do Departamento de Engenharia de Agronegócios

Welington Kiffer de Freitas, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Professor Doutor do curso de Tecnologia Ambiental

Paulo Miguel de Bodas Terassi, Universidade de São Paulo (USP), Programa de Pós-Graduação em Geografia Física, Faculdade de Filosofia,Letras e Ciências Humanas (FFLCH), São Paulo, Brasil.

Doutor em Geografia Física pela Universidade de São Paulo

Bruno Serafini Sobral, Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (ITERJ).

Mestrado em Engenharia de Biossistemas pela Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2020-07-20

Como Citar

de Gois, G., de Oliveira-Júnior, J. F., Paiva, R. F. da P. de S., de Freitas, W. K., Terassi, P. M. de B., & Sobral, B. S. (2020). VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA E A APLICAÇÃO DO ÍNDICE SPI NA REGIÃO DO MÉDIO PARAÍBA DO SUL - RIO DE JANEIRO. Revista Brasileira De Climatologia, 27. https://doi.org/10.5380/abclima.v27i0.66703

Edição

Seção

Artigos