COEFICIENTES DE ANGSTROM-PRESCOTT E A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA TRANSIÇÃO CERRADO-AMAZÔNIA DO MATO GROSSO

Autores

  • Charles Campoe Martim Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Instituto de Física, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá
  • Tamara Zamadei Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Instituto de Física, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá http://orcid.org/0000-0001-7341-2514
  • Adilson Pacheco de Souza Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Campus Universitário de Sinop, Universidade Federal de Mato Groso http://orcid.org/0000-0003-4076-1093
  • Frederico Terra de Almeida Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Campus Universitário de Sinop, Universidade Federal de Mato Grosso http://orcid.org/0000-0003-1055-5766
  • Cornélio Alberto Zolin Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop, MT http://orcid.org/0000-0003-3028-8722

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v26i0.62369

Palavras-chave:

transmissividade atmosférica, razão de insolação, radiação global, indicativos estatísticos.

Resumo

A radiação global (Hg) e a duração do brilho solar (n) são elementos meteorológicos que contribuem expressivamente para estudos agronômicos, ecológicos e hidrológicos. Na obtenção de Hg podem ser aplicados diferentes modelos de estimativas baseados em variáveis meteorológicas, todavia, a maneira mais simplificada baseia-se na correlação linear entre a transmissividade atmosférica e a razão de insolação. Objetivou-se obter os coeficientes lineares (a) e angulares (b) da equação de Angström-Prescott e avaliar a sua aplicação nas estimativas de Hg e da evapotranspiração de referência (ETo), na região de Sinop, MT (transição Cerrado-Amazônia; -11,86°; -55,48° e 371m de altitude), entre 2011 e 2016. Os dados diários foram agrupados em bases mensais, sazonais (estação do ano) e anuais.  O coeficiente “a” para estimativas mensais de Hg variou de 0,21 a 0,32, enquanto que o coeficiente “b” variou de 0,41 a 0,49. A transmissividade atmosférica de Hg variou de 22,24% (novembro) a 76% (junho - estação seca). Os valores médios de Hg e ETo medidos e estimados nos agrupamentos foram de, 15,72 e 16,46 MJ m-2 dia-1 e 2,90 e 3,05 mm dia-1, respectivamente. Recomenda-se a utilização de a = 0,2471 e b = 0,3774 para estimativas de Hg pelos coeficientes da equação de Angstöm-Prescott, independentemente da época do ano.

Biografia do Autor

Charles Campoe Martim, Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Instituto de Física, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá

Engenheiro Agrícola e Ambiental, Mestrando em Física Ambiental

Tamara Zamadei, Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Instituto de Física, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá

Engenheira Floresal, Mestre em Ciências Ambientais, Doutoranda em Física Ambiental

Adilson Pacheco de Souza, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Campus Universitário de Sinop, Universidade Federal de Mato Groso

Engenheiro Agrícola, Doutor em Agronomia (Irrigação e Drenagem)

Frederico Terra de Almeida, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Campus Universitário de Sinop, Universidade Federal de Mato Grosso

Engenheiro Civil, Doutor em Produção Vegetal

Cornélio Alberto Zolin, Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop, MT

Engenheiro Agrícola, Doutor em Engenharia de Sistemas Agrícola

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Publicado

2020-05-19

Como Citar

Martim, C. C., Zamadei, T., Souza, A. P. de, Almeida, F. T. de, & Zolin, C. A. (2020). COEFICIENTES DE ANGSTROM-PRESCOTT E A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA TRANSIÇÃO CERRADO-AMAZÔNIA DO MATO GROSSO. Revista Brasileira De Climatologia, 26. https://doi.org/10.5380/abclima.v26i0.62369

Edição

Seção

Artigos