CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE KÖPPEN E DE THORNTHWAITE PARA MINAS GERAIS: CENÁRIO ATUAL E PROJEÇÕES FUTURAS

Autores

  • Fabrina Bolzan Martins Instituto de Recursos Naturais, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais http://orcid.org/0000-0003-0401-6168
  • Gabriela Gonzaga Instituto de Recursos Naturais, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais
  • Diego Felipe dos Santos Pesquisador na Agrosmart, Campinas, São Paulo.
  • Michelle Simões Reboita Instituto de Recursos Naturais, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais http://orcid.org/0000-0002-1734-2395

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v1i0.60896

Palavras-chave:

sistemas de classificação climática, mudanças climáticas, modelos climáticos globais

Resumo

Minas Gerais (MG) tem grande representatividade em termos de extensão territorial, contingente populacional e contribuição na economia do país. Para o final deste século, projeta-se um clima mais quente que pode afetar diretamente as atividades da população e a economia local. Portanto, o objetivo do presente estudo foi determinar os Sistemas de Classificação Climática (SCC) de Köppen e de Thornthwaite para MG no clima presente (1981 a 2010) e futuro (2011 a 2100). Para tanto, foram utilizados dados de temperatura do ar e precipitação observados e projetados por modelos climáticos globais. Pelo SCC de Köppen, há cinco tipos climáticos em MG: dois temperados quentes (Cwb, Cwa), um tropical (Aw) e dois áridos (BSh e BWh); já pelo SCC de Thornthwaite há vinte e cinco tipos climáticos com predominância do tipo megatérmico e mesotérmico superúmido e úmido concentrados nas regiões Central, da Mata, Sul, Paranaíba e Centro-Oeste, e megatérmico e mesotérmico subúmido ou semiárido nas demais regiões de MG. Independente do SCC, MG apresenta duas características climáticas bem definidas nas projeções futuras: nas regiões centrais do estado os tipos climáticos atuais se mantêm enquanto que nos extremos norte e sul do estado, devido à tendência de aumento da temperatura e redução da umidade, há alteração para tipos climáticos mais quentes e secos

Biografia do Autor

Fabrina Bolzan Martins, Instituto de Recursos Naturais, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Florestal pela UFSM, Mestrado em Engenharia Agrícola (UFSM), com ênfase em Conservação e manejo do solo e da água e Doutorado em Ciênciass Florestais (UFV), com ênfase em modelagem, mensuração e manejo florestal. Atualmente é professora Adjunto III da UNIFEI (MG) e coordenadora do Programa de Pós-gradução em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (MEMARH).

Gabriela Gonzaga, Instituto de Recursos Naturais, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais

Engenheira Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá.

Diego Felipe dos Santos, Pesquisador na Agrosmart, Campinas, São Paulo.

Possui graduação em Ciências Atmosférias (UNIFEI) e Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (UNIFEI). Atualmente é pesquisador na empresa Agrosmart. Atua nos temas; mudannças climáticas, evapotranspiração e balanço hídrico.

Michelle Simões Reboita, Instituto de Recursos Naturais, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais

Graduada em Geografia (Bacharelado, 2001) e mestre em Engenharia Oceânica (2004) pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande; doutora em Meteorologia pela Universidade de São Paulo - USP (2008). Realizou dois pós-doutorados em Meteorologia pela USP, sendo um sanduíche com a Universidade de Vigo (Espanha). Foi associada júnior do Abdus Salam International Centre for Theoretical Physics da Itália entre 2013 e 2016 e atualmente é associada regular. É docente do Instituto de Recursos Naturais (IRN) da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), orientadora do programa de mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Unifei, pesquisadora do IRN e do Grupo de Estudos Climáticos (GrEC) do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Atualmente é membro da Câmara de Assessoramento de Recursos Naturais, Ciências e Tecnologias Ambientais (CRA) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), coordenadora do curso de graduação em Ciências Atmosféricas da Unifei e editora assistente da Revista Brasileira de Meteorologia. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia Sinótica, Climatologia e Modelagem Climática.

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Publicado

2018-11-08

Como Citar

Martins, F. B., Gonzaga, G., dos Santos, D. F., & Reboita, M. S. (2018). CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE KÖPPEN E DE THORNTHWAITE PARA MINAS GERAIS: CENÁRIO ATUAL E PROJEÇÕES FUTURAS. Revista Brasileira De Climatologia, 1. https://doi.org/10.5380/abclima.v1i0.60896

Edição

Seção

Dossiê Climatologia de Minas gerais