PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL – DADOS OBTIDOS POR ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS E POR SISTEMAS ORBITAIS

Autores

  • Carlos Batista Silva Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).
  • Maria Elisa Siqueira Silva Universidade de São Paulo (FFLCH/USP)
  • Tércio Ambrizzi Universidade de São Paulo (IAG/USP)
  • José Tadeu Garcia Tommaselli Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP de Presidente Prudente).
  • Natália Nunes Patucci Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).
  • Guilherme Augusto Verola Mataveli Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).
  • Bruna Simões Lima Universidade de São Paulo (FFLCH/USP)
  • Wesley Campos Correa Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v25i0.58813

Palavras-chave:

dados de precipitação, América do Sul, estações meteorológicas automáticas, dados globais, validação de dados.

Resumo

O objetivo deste trabalho é comparar os dados de precipitação obtidos em estações meteorológicas automáticas a dados oriundos de precipitação compilados em grades regulares globais. Os dados de precipitação das estações automáticas foram obtidos da rede do Instituto Nacional de Meteorologia, INMET, para os municípios de Paranaponema/PR, Ourinhos/SP, Joaquim Távora/PR e Presidente Prudente/SP. Os conjuntos de dados globais comparados aos dados das estações meteorológicas foram obtidos junto aos projetos do CHIRPS, GPCP e TRMM. Em geral, o padrão espacial médio da precipitação anual e sazonal dos dados do CHIRPS e TRMM são mais similares entre si do que os obtidos com os dados do GPCP. Para médias anuais e sazonais, os dados dos GPCP apresentam valores mais altos do que os dados do TRMM e CHIRPS. Os resultados de correlação linear entre os dados diários de precipitação das estações automáticas e os dados globais são baixos (r < 0,16), destacando-se, contudo, a estação de Presidente Prudente que apresenta correlação maior, 0,53, em relação aos dados do CHIRPS. Na escala pentadal, os dados globais CHIRPS, TRMM e GPCP apresentam valores de correlação relativamente mais altos, superiores a 0,60 para as estações de Presidente Prudente e Paranaponema. Na escala mensal, todas as três bases de dados globais apresentam valores de correlação linear superiores a 0,48, no caso das estações de Ourinhos e Joaquim Távora. Os resultados obtidos a partir das análises de correlação e de regressão linear múltipla sugerem alternativas viáveis para o preenchimento de dados faltantes.

Biografia do Autor

Carlos Batista Silva, Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).

Graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/FCT de Presidente Prudente) e Mestrado e Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP/FFLCH).

Maria Elisa Siqueira Silva, Universidade de São Paulo (FFLCH/USP)

Graduação e metrado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (IAG/USP) e Doutorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Tércio Ambrizzi, Universidade de São Paulo (IAG/USP)

Bacharelado em Física e Meteorologia pela Universidade de São Paulo (IME/IAG-USP). Metrado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (IAG/USP). Doutorado pela Universidade de Reading (UR/Grã-Bretanha).

José Tadeu Garcia Tommaselli, Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP de Presidente Prudente).

Engenheiro Cartográfico pela Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP de Presidente Prudente). Mestrado em Agronomia pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) e Doutorado em Energia Nuclear na Agricultura pela Universidade de São Paulo (CENA/USP).

Natália Nunes Patucci, Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).

Graduação e Mestrado pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) e Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Geografia Física da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).

Guilherme Augusto Verola Mataveli, Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Alfenas-MG. Mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Geografia Física da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).

Bruna Simões Lima, Universidade de São Paulo (FFLCH/USP)

Graduação pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia Física da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).

Wesley Campos Correa, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Graduação e Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

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Publicado

2019-08-09

Como Citar

Silva, C. B., Silva, M. E. S., Ambrizzi, T., Tommaselli, J. T. G., Patucci, N. N., Mataveli, G. A. V., … Correa, W. C. (2019). PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL – DADOS OBTIDOS POR ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS E POR SISTEMAS ORBITAIS. Revista Brasileira De Climatologia, 25. https://doi.org/10.5380/abclima.v25i0.58813

Edição

Seção

Artigos