CLIMATOLOGIA DA PROFUNDIDADE ÓTICA E DEPENDÊNCIA ESPECTRAL DE AEROSSÓIS EM REGIÕES DE FLORESTA E CERRADO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v23i0.48633Palavras-chave:
AOD, expoente Angstrom, climatologia.Resumo
Aerossóis atmosféricos desempenham um papel importante no equilíbrio de energia do sistema Terra-atmosfera. Medidas de aerossóis foram realizadas em quatro sítios, dois em área de floresta (Rio Branco e Ji-Paraná) e dois em área de Cerrado (Cuiabá e Campo Grande), utilizando fotômetro solar da rede global AERONET. Dados de 5 anos permitiram classificar as propriedades óticas dos aerossóis, definindo a climatologia para cada sítio. Neste trabalho a profundidade óptica de aerossol (AOD 440nm) e expoente Angstrom, α(440-870), foram utilizados para a análise espectral de aerossol. Médias de AOD(440nm) para sítios de Cerrado foram, respectivamente, 0,29 (±0,40), 0,18(±0,24), com média correspondente de α 1,20(±0,39), 1,16(±0,36). Médias de AOD(440nm) para sítios de Floresta são, respectivamente, 0,85(±0,71), 0,35(±0,44), com média correspondente de α 1,38(±0,41), 1,40(±0,34). A AOD(440nm) tanto para regiões de Cerrado como de Floresta mostram picos distintos para estação seca e chuvosa, sendo que estão relacionados com padrões sazonais de aerossóis característicos dessas regiões. O α (440-870) apresentou modos de frequência que relacionam-se com os principais tipos de aerossóis presentes tanto em Cerrado como em Floresta. Um cenário principal de aerossóis foi definido como aerossóis oriundos de queima de biomassa, com forte influência de fontes locais de aerossóis poluídos. Mistura de aerossóis estão presentes, enquanto que poeira em suspensão tem uma ocorrência pouco relevante.
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