CLIMATOLOGIA DA PROFUNDIDADE ÓTICA E DEPENDÊNCIA ESPECTRAL DE AEROSSÓIS EM REGIÕES DE FLORESTA E CERRADO NO BRASIL

Autores

  • Jorge Almeida Menezes Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Educação Agricultura e Ambiente de Humaitá. http://orcid.org/0000-0002-4882-3757
  • Rafael da Silva Palácios Universidade Federal de Mato Grosso
  • Evanízio Marinho de Menezes Universidade Federal de Mato Grosso
  • José de Souza Nogueira Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v23i0.48633

Palavras-chave:

AOD, expoente Angstrom, climatologia.

Resumo

Aerossóis atmosféricos desempenham um papel importante no equilíbrio de energia do sistema Terra-atmosfera. Medidas de aerossóis foram realizadas em quatro sítios, dois em área de floresta (Rio Branco e Ji-Paraná) e dois em área de Cerrado (Cuiabá e Campo Grande), utilizando fotômetro solar da rede global AERONET. Dados de 5 anos permitiram classificar as propriedades óticas dos aerossóis, definindo a climatologia para cada sítio. Neste trabalho a profundidade óptica de aerossol (AOD 440nm) e expoente Angstrom, α(440-870), foram utilizados para a análise espectral de aerossol. Médias de AOD(440nm) para sítios de Cerrado foram, respectivamente, 0,29 (±0,40), 0,18(±0,24), com média correspondente de α 1,20(±0,39), 1,16(±0,36). Médias de AOD(440nm) para sítios de Floresta são, respectivamente, 0,85(±0,71), 0,35(±0,44), com média correspondente de α  1,38(±0,41), 1,40(±0,34). A AOD(440nm) tanto para regiões de Cerrado como de Floresta mostram picos distintos para estação seca e chuvosa, sendo que estão relacionados com padrões sazonais de aerossóis característicos dessas regiões. O α (440-870) apresentou modos de frequência que relacionam-se com os principais tipos de aerossóis presentes tanto em Cerrado como em Floresta. Um cenário principal de aerossóis foi definido como aerossóis oriundos de queima de biomassa, com forte influência de fontes locais de aerossóis poluídos. Mistura de aerossóis estão presentes, enquanto que poeira em suspensão tem uma ocorrência pouco relevante.

Biografia do Autor

Jorge Almeida Menezes, Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Educação Agricultura e Ambiente de Humaitá.

Graduado em química pela Universidade Federal do Amazonas(UFAM), mestrado em Quimica Analitica pela UFAM, Doutorando em Fisica Ambiental pela Universidade Federal do Mato Grosso, area de concentração modelagem e analises de sistemas climaticos, enfase em aerossóis atmosféricos.

Rafael da Silva Palácios, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Física Ambiental pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2008). Mestrado em Física Ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso (2014). Doutorando em Física Ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso. Pesquisa na área de Interação Biosfera ? Atmosfera, na linha de Aerossóis Atmosféricos, Profundidade Ótica de Aerossóis, Forçamento Radiativo e Fluxos de superfície.

Evanízio Marinho de Menezes, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado pela Univesidade Federal de Rondônia - UNIR. Pós-Graduado em Matemática pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Mestrado em Matemática pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Possui experiência na docência através do projeto Ribeirinho. Professor efetivo da Universidade Federal do Amazonas-UFAM, Campus Vale do Rio Madeira em Humaitá, onde também é membro do grupo de pesquisa Sistemas Ambientais, encontra-se cursando doutorado em Física Ambiental pela Universidade Federal do Mato Grosso.

José de Souza Nogueira, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (1980), Mestrado em Física Aplicada pela Universidade de São Paulo (1991) e Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (1995). Professor Titular da Universidade Federal de Mato Grosso, Bolsista Produtividade CNPq - nível 1A e Coordena o Mestrado e Doutorado em Física Ambiental. Pesquisa na área de Ciências Ambientais com ênfase em evapotranspiração, correlação de vórtices turbulentos, modelagem de trocas de energia entre superfície vegetada e atmosfera e dados micrometeorológicos.

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Publicado

2018-10-01

Como Citar

Menezes, J. A., Palácios, R. da S., de Menezes, E. M., & Nogueira, J. de S. (2018). CLIMATOLOGIA DA PROFUNDIDADE ÓTICA E DEPENDÊNCIA ESPECTRAL DE AEROSSÓIS EM REGIÕES DE FLORESTA E CERRADO NO BRASIL. Revista Brasileira De Climatologia, 23. https://doi.org/10.5380/abclima.v23i0.48633

Edição

Seção

Artigos