BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO: PRECIPITAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA ESTIMADAS COM METODOLOGIA ALTERNATIVA
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v20i0.45385Palavras-chave:
Medida e estimativa, Pluviômetro, Relações HídricasResumo
Teve-se por objetivo analisar o desempenho de balanços hídricos diários calculados a partir das variáveis de entrada precipitação (P) e evapotranspiração de referência (ETo), estimadas de forma alternativa, em comparação com a metodologia padrão. Para tanto, foram obtidas medidas de P em um pluviômetro padrão do tipo Ville de Paris e em um pluviômetro alternativo constituído de garrafa PET. Para a estimativa da ETo foram empregados o método padrão de Penman-Monteith e o método alternativo de Camargo. Para fins de comparação entre as metodologias padrão (pluviômetro Ville de Paris – PVP e ETo pelo método de Penman-Monteith – EToPM) e alternativa (pluviômetro alternativo – PA e ETo pelo método de Camargo – EToCM) foram calculados balanços hídricos diários entre julho de 2008 e janeiro de 2009, na região de Curitiba, Paraná. Os balanços hídricos foram comparados pelo erro absoluto da deficiência hídrica (DEF). O desempenho do balanço hídrico realizado com a metodologia alternativa, em comparação com a metodologia padrão, depende da água disponível no solo (AD) e da combinação do grau de acerto (associação e exatidão) com que os métodos alternativos estimam P e ETo. As componentes do balanço hídrico alternativo em relação ao padrão (DEF; evapotranspiração real – ER; e, armazenamento de água no solo – ARM) têm maiores desvios para períodos quentes e com ocorrência de P insuficiente para manter o armazenamento da água no solo próximo da zona úmida. Os resultados indicaram que, para diferentes regiões, métodos alternativos devem ser testados individualmente e em conjunto com algum tipo de metodologia, quando de sua recomendação e utilização.
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