CONTRASTES TÉRMICOS ESPACIAIS EM FUNÇÃO DA TOPOGRAFIA E DA OCUPAÇÃO DO SOLO EM OLIVEIRA DO HOSPITAL (PORTUGAL) (THERMAL CONTRAST DUE OF TOPOGRAPHY AND LAND OCCUPATION IN OLIVEIRA DO HOSPITAL (PORTUGAL))

Autores

  • Nuno Ganho Departamento de Geografia Faculdade de Letras Universidade de Coimbra PORTUGAL
  • Raphael Rocha Cyient Europe Ltd Imperial Way, Reading, Berkshire, RG2 0TD, Reino Unido

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v19i0.45169

Palavras-chave:

Contrastes térmicos, Clima urbano, Ilhas de calor, lagos de ar frio

Resumo

O clima urbano é muito influenciado pela morfologia urbana e suas construções. Deste modo, o mesmo é modificado de inúmeras formas. Em consequência de tal feito, este produz novos fenômenos dentro da cidade. As características termais dos materiais usados nas cidades diferem daqueles encontrados no campo. Desta forma, os materiais de construção contribuem para a intensidade da ilha de calor pelo fato de serem grandes estocadores de calor. A morfologia local também influencia no clima urbano. A vila de Lagos da Beira se localiza no município de Oliveira do Hospital. As cotas altimétricas para o município vão desde os 132 metros até 1229 metros. A cidade localiza-se muito próximo ao ponto mais alto de Portugal, a famosa Serra da Estrela a oriente, que se situa na Cordilheira Central. Integra-se na grande unidade do Maciço Antigo Ibérico. Neste estudo, foi utilizado termógrafos do tipo Tinytag Plus 2 (TGP-4017/TGP-4020) para a coleta das informações relativas à temperatura do ar ambiente em 3 locais distintos. O município de Oliveira do Hospital sofreu transformações ao longo de sua existência como a construção de lotes para abrigar indústrias de todos os tipos na cidade de Oliveira do Hospital. Logo, o estudo dos contrastes térmico urbano e periurbano se fazem necessários. Verificou-se a existência de ilhas de calor para as três localizações no município de Oliveira do Hospital. Confirmou-se a presença de fraca magnitude de ilha de calor para os dias em que as circulações dos ventos eram de Noroeste (dias 28 e 31 de Janeiro e 2 de Março), conjugado com elevada expressão de rugosidade do terreno e a presença de um vale num dos sítios definidos para o estudo. Já para os dias com maiores contrastes térmicos (6, 11 e 12 de Março), estes estavam sobre influência de circulações de Leste. Ocorreram fenômenos de ilha de calor de magnitude muito forte (todos os dias com circulação de Leste), assim como lago de ar frio para os 2 últimos dias.

Biografia do Autor

Nuno Ganho, Departamento de Geografia Faculdade de Letras Universidade de Coimbra PORTUGAL

- Professor Associado do Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

- Docente e investigador em Climatologia (Climatologia Geral, Climatologia Sinóptica, Riscos Climáticos, Climatologia Urbana) nesta instituição desde 1987

- Percurso académico (Universidade de Coimbra)

Licenciatura em Geografia: Julho 1987

Mestrado em Geografia Física: Abril de 1992

Doutoramento em Geografia (Climatologia): Outubro de 1998

 

 

Raphael Rocha, Cyient Europe Ltd Imperial Way, Reading, Berkshire, RG2 0TD, Reino Unido

Técnico em Sistemas de Informação Geográfica - Cyient Europe Ltd, Reino Unido

Mestre em Geografia (Geografia Física), 2015

Departamento de Geografia - Universidade de Coimbra, Portugal

Licenciado em Geografia, 2013

Departamento de Geografia - Universidade de Coimbra, Portugal

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

Ganho, N., & Rocha, R. (2016). CONTRASTES TÉRMICOS ESPACIAIS EM FUNÇÃO DA TOPOGRAFIA E DA OCUPAÇÃO DO SOLO EM OLIVEIRA DO HOSPITAL (PORTUGAL) (THERMAL CONTRAST DUE OF TOPOGRAPHY AND LAND OCCUPATION IN OLIVEIRA DO HOSPITAL (PORTUGAL)). Revista Brasileira De Climatologia, 19. https://doi.org/10.5380/abclima.v19i0.45169

Edição

Seção

Artigos