ANÁLISE PRELIMINAR DA INCIDÊNCIA DE MENINGITE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR, POR MEIO DE MODELOS MATEMÁTICOS E CENÁRIOS CLIMÁTICOS FUTUROS

Autores

  • Maysa Lima Leite Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
  • Bruna Luisa Dal Gobbo Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
  • Jorim Sousa Virgens Filho Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
  • Ketleyn Pobb Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v14i1.35771

Palavras-chave:

Doenças Infecciosas, Variáveis Climáticas, Mudanças Climáticas, Gerador Climático PGECLIMA_R

Resumo

Os impactos causados pelo clima sobre a sociedade repercutem de diversas formas na saúde humana. Sendo assim, partindo do pressuposto de que algumas doenças infecciosas tendem a seguir um padrão sazonal de incidência, como é o caso da meningite, deve-se considerar o fato de que as mudanças climáticas que vem ocorrendo, podem impactar a transmissão de tais doenças. Nesta perspectiva, propôs-se no presente estudo analisar, de maneira preliminar, por meio de modelos matemáticos e simulações de cenários climáticos futuros, a influência das variáveis climáticas locais sobre a incidência de meningite no Município de Ponta Grossa, PR. Os dados climáticos foram obtidos junto ao IAPAR, e os dados epidemiológicos junto ao banco de dados SINAN. Para relacionar a influência das variáveis climáticas sobre o coeficiente de incidência da doença, foram utilizados modelos de regressão linear múltiplos e seus respectivos coeficientes de determinação. Em seguida, utilizou-se o gerador PGECLIMA_R para efetuar a simulação de cenários climáticos futuros (2012- 2101). Considerando-se os coeficientes de determinação, verificou-se valores satisfatórios para boa parte dos meses, como por exemplo, 0,85 em janeiro e 0,93 em junho, demonstrando uma maior relação entre a incidência mensal de meningite e as variáveis climáticas em alguns meses. Com a geração dos cenários climáticos futuros, pôde-se prever, de maneira preliminar, a tendência sazonal para o comportamento da doença no período de 2012 a 2101, a qual indica um aumento gradual no número de casos da doença à medida que as mudanças climáticas propostas se intensificam, especialmente no pior cenário climático.

Biografia do Autor

Maysa Lima Leite, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Prof. Associado do Departamento de Biologia Geral - UEPG

Bruna Luisa Dal Gobbo, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Bacharel em Ciências Biológicas

Jorim Sousa Virgens Filho, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Prof. Associado do Departamento de Matemática e Estatística - UEPG

Ketleyn Pobb, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Bacharel em Ciências Biológicas

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Publicado

2014-10-13

Como Citar

Leite, M. L., Dal Gobbo, B. L., Virgens Filho, J. S., & Pobb, K. (2014). ANÁLISE PRELIMINAR DA INCIDÊNCIA DE MENINGITE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR, POR MEIO DE MODELOS MATEMÁTICOS E CENÁRIOS CLIMÁTICOS FUTUROS. Revista Brasileira De Climatologia, 14(1). https://doi.org/10.5380/abclima.v14i1.35771

Edição

Seção

Artigos