USOS, SIGNIFICADOS E CONSERVAÇÃO DA PLANTA ESPADA DE SÃO JORGE, SANSEVIERIA ZEYLANICA, NA COMUNIDADE QUILOMBOLA BENEVIDES/PA.
DOI:
https://doi.org/10.5380/rt.v9i2.73877Palabras clave:
Biodiversidade, Espada de São Jorge, Hermenêutica ricoueriana, Quilombolas, Símbolo.Resumen
Neste artigo fazemos considerações sobre a relação da biodiversidade com os sujeitos amazônicos que protagonizam e resistem em prol do uso coletivo dos recursos naturais, quando a linguagem e os significados se enquadram em elementos de resistência, porque transitam no campo do sagrado. Desta forma, buscamos compreender os usos, os significados e as formas de conservação da planta espada de São Jorge, Sansevieria zeylanca, pelos quilombolas da comunidade Benevides, em Aurora do Pará. O trabalho debruçou-se acerca de narrativas de quilombolas que utilizam a planta e sabem narrar sobre ela. Essas narrativas seguiram o exercício hermenêutico do filósofo francês Paul Ricouer, o qual discutiu em sua obra A simbólica do Mal, as dimensões que o símbolo nos remete: a linguagem, a imaginação poética e a compreensão de existência hermenêutica, o cogito, que neste texto nos faz pensar numa cosmologia quilombola.
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