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Colonização e qualidade democrática: apontamentos com base no Democracy Index

Juliana Costa Meinerz Zalamena

Resumo


As principais potências europeias empreenderam um dos seus maiores feitos de engenharia social com os processos de colonização de territórios em vários continentes. Esses territórios deram origem a países com características específicas, mas com um ponto em comum: a herança deixada pelo colonizador. Este artigo pretende examinar, com base na classificação dos países conforme seu modelo de administração colonial — Indirect Rule ou Direct Rule — e no índice de democracia do jornal The Economist denominado “Democracy Index”, em que medida um dos poucos pontos que todos os países aqui considerados têm em comum (ou seja, a colonização) deixou legados na qualidade da sua atual democracia. Supomos que os países colonizados pela Inglaterra, com base no modelo de Indirect Rule, têm maior facilidade em desenvolver seus regimes democráticos, enquanto as ex-colônias de Direct Rule, modelo aplicado pelas demais potências, têm dificuldade em empreender a democracia.


Palavras-chave


Colonização, índice, democracia, qualidade

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/recp.v9i1.54493