Horácio e Adélia Prado: dois momentos do carpe diem
Resumo
A modernidade trouxe uma série de termos que ganharam o
sabor da moda: novo, originalidade, criatividade, ruptura.
Desde o Romantismo, e cada vez se intensificando mais, a
tradição literária parece estar confinada em museus; o passado,
representado pelos clássicos, tornou-se objeto de esquecimento.
Buscamos, neste artigo, demonstrar que os textos literários
modernos, muitas vezes a sua revelia, retomam temas ou
lugares-comuns da literatura clássica, os topoi. É com esse olhar
que examinamos no poema O encontro, de Adélia Prado, o
carpe diem horaciano, consagrado no poema ad Leuconoen.
sabor da moda: novo, originalidade, criatividade, ruptura.
Desde o Romantismo, e cada vez se intensificando mais, a
tradição literária parece estar confinada em museus; o passado,
representado pelos clássicos, tornou-se objeto de esquecimento.
Buscamos, neste artigo, demonstrar que os textos literários
modernos, muitas vezes a sua revelia, retomam temas ou
lugares-comuns da literatura clássica, os topoi. É com esse olhar
que examinamos no poema O encontro, de Adélia Prado, o
carpe diem horaciano, consagrado no poema ad Leuconoen.
Palavras-chave
Tradição; Ruptura; Carpe Diem.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v73i0.8600