UM ENGENHEIRO NA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL: ANDRÉ REBOUÇAS E OS FANTASMAS DA TÉCNICA
Resumo
Este ensaio propõe uma leitura do "Caderno da primeira viagem a Europa" escrito pelo engenheiro André Rebouças enquanto visitava a Great Exhibition de Londres em
1862.0 manuscrito (não publicado até hoje, e conservado na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife) contém minuciosas observações e projetos feitos por Rebouças. Enquanto
viajante, o engenheiro persegue apenas um fim, ser testemunha das novidades da tecnologia. Aprender, copiar, traduzir são seus objetivos. Seus escritos portanto lidam com visões de modernidade e percepções do porvir, e postulam cruzamentos entre periferias e centros, entre os passados pré-industriais e as promessas de um futuro que Rebouças tentaria concretizar no Brasil do Segundo Império.
1862.0 manuscrito (não publicado até hoje, e conservado na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife) contém minuciosas observações e projetos feitos por Rebouças. Enquanto
viajante, o engenheiro persegue apenas um fim, ser testemunha das novidades da tecnologia. Aprender, copiar, traduzir são seus objetivos. Seus escritos portanto lidam com visões de modernidade e percepções do porvir, e postulam cruzamentos entre periferias e centros, entre os passados pré-industriais e as promessas de um futuro que Rebouças tentaria concretizar no Brasil do Segundo Império.
Palavras-chave
Rebouças; viajantes do século XIX; representações
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v54i0.18683