ESPAÇO CORPORIFICADO: DIFERENÇA, VIDA E ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v18i2.89331Palavras-chave:
Corpo, Queer, Fractal, Existência, Cotidiano escolar.Resumo
Problematizar o espaço é um desafio que a Geografia enfrenta desde sua constituição como ciência. O presente texto busca, por meio de um esforço teórico e de uma experiência vivida em uma escola – ainda em um período de estágio da graduação e que pode ser revivida ao longo da pesquisa de pós-graduação –, pensar como o espaço pode ser entendido como corporificado. Para isso, parte-se do pressuposto de que o espaço é produzido e que o corpo é um elemento fundamental nesse processo de produção espacial, no qual também se produz. Além disso, o processo de produção da diferença interfere diretamente nesses processos produtivos – do corpo e do espaço – que acaba por reverberar no processo de produção da vida. Desse modo, o argumento desenvolvido nesse texto é que a escola, entendida como um espaço produzido pode também ser pensada como um espaço corporificado, oportunizando a renúncia de sua objetificação como mera reprodutora da violência. Contudo, nesse experimento de pensamento, é importante compreender os caminhos que levam à corporificação espacial, no bojo da relação com os estudos queer e a fractalidade, que possibilitam um outro horizonte de análise para se pensar o espaço, o corpo, a diferença, a vida e a escola. Assim, nossos modos de existência podem ser percebidos como fatores de constituição espacial no emaranhado desses processos produtivos que seguem em constante movimento.
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