PANTANAL BASIN: ORIGIN, EVOLUTION AND ENVIRONMENTAL CHANGES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/bpg.v83i1.97594

Resumo

Pantanal basin is a singular environmental and geotectonic entity in central South America. It differs from the extensive tract of depositional systems in the foreland of the Sub-Andean overthrust belt, characterized by the presence of alluvial mega-fans, the most visible feature of these landscapes. The Pantanal basin occupies an entrenched zone in the continental interior and is surrounded by highlands up to 800 m above sea level. Alluvial fans are sourced from the interior. Intraplate tectonic movements and climate changes are active drivers of landscape evolution and human occupation. The fracture basin hypothesis for Andean-related forebulge is reevaluated, together with the role of a transcontinental lineament. Tectonic events and climate changes during the Neogene and Quaternary constituted the driving factors for the source-to-sink movement of sediments, the development of alluvial fans and fluvial mega fan processes. An active regime of tectonic activity submits the Pantanal basin to deformations that significantly modify its landscape at a perceptible speed. Uplift and subsidence, tilting and wrench tectonics, and climatic changes drive landscape evolution. Current tectonic changes impose differential subsidence with drowned landscapes and local uplift zones, where older sediments are eroded. These changes have geometric and kinematic relationships with two active tectonic regional elements: (1) the foreland bulge of the Andes at the back of the Bolivian orocline, moved by reactivation of the Arequipa Massif collision over the South American continental plate border; and (2) the SW‒NE continental lineament zone. This lineament represents a right lateral fracture zone, which has implications for the neotectonic model and is therefore meaningful for understanding the evolution of the Pantanal environment.

Biografia do Autor

Paulo César Soares, UFPR

Possui graduação em GEOLOGIA pela Escola de Geologia da UFRGS (1967). Complementou sua formação com curso de Geografia (inconcluso) na UEPG. Fez curso de suficiencia para professor Matemática (UFRS). Fez seu doutorado em Ciências pela Fac Fil Cie e Let de Rio Claro (1973, hoje Universidade Estadual Paulista ). Tem cursos adicionais de Geoologia do Petróleo (Petrobrás), Geophysics, Statistics, Basin analysis, Foi geólgo da Petrobrás (1968-71). Professor na UNESP (1972-80), consultor autônomo (1980-85, 2000-), professor UFPR (1985-2000) e pesquisador visitante na Northwestern University, sob orientação do Dr. Lawrence Sloss (1976-77), pesquisador CNPq (1978-1980 e 1988-2000). Professor sênior - Pos Graduação em Geologia,na UFPR (2000-2008). É pesquisador convenio UFPR-FUNPAR-Petrobrás. Foi consultor em Geologia do Petróleo, Exploração Mineral, análise geoambiental. Tem experiência em vários campos das Geociencias, com ênfase em quantificação e Geologia Regional, Bacias sedimentares, exploração mineral, água e petróleo, especialmente com uso de métodos e técnicas quantitativas. Tem atuado principalmente em temas como Pantanal, bacia do Parana, bacias sedimentares precambrianas, mudanças geoambientais, paleosuperficies, paleoclimas.

Ana Paula Soares, Universidade do Estado de Santa Catarina

Sou graduada em Geologia pela Universidade Federal do Paraná (2000) e possuo mestrado e doutorado em Geociências na área de Estratigrafia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2003 e 2008). Também possuo uma Especialização em Projeto de Análise de Bacias - Módulo Geologia do Petróleo pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ (2007) e um pós-doutorado pela Universidade Federal do Paraná, no Instituto LAMIR (2019). Mais de 10 anos de experiência na indústria de óleo e gás, atuando na PETROBRAS (2007 - 2017) e na Karoon Energy (2021-2022) como geóloga de Reservatórios, com equipe multidisciplinar de geólogos, geofísicos e engenheiros trabalhando com caracterização e modelagem 3D, certificação de reservas, análise de incerteza e ajuste de histórico assistido e não-assistido de reservatórios siliciclásticos e carbonáticos. Experiência de 4 anos como professora colaboradora no curso de Engenharia do Petróleo na Universidade Estadual de Santa Catarina - UDESC Balneário. Fui coordenadora técnica do projeto de P, D I numa parceria entre Petrobras e UDESC Balneário, onde atuei com equipe multidisciplinar desenvolvendo workflow de calibração de modelos estratigráficos Forward semi-automatizado (2019-2023). Como especialista em estratigrafia e sedimentologia, tenho experiência em geoquantificação, modelagem e predição de ambientes naturais na escala de reservatórios e bacia, utilizando ferramentas como estatística, geoestatística, probabilidade e outras técnicas de Inteligência Artificial aplicadas na área de Energia , Hidrogeologia e Mineração. Atualmente possui vínculo institucional na PUC-Rio como consultora do Laboratório de Inteligência Computacional Aplicada - ICA e bolsa de pesquisa no Observatório Nacional - Pós-graduação em geofísica Aplicada. 

Alberto Pio Fiori, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em GEOLOGIA pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1973), mestrado em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pelo Instituto de Geociências (1977), doutorado em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pelo Instituto de Geociências (1979), Livre-Docente pelo Instituto de Geociências da USP (1991) e pós-doutorado na Universidade de Cagliari e Siena, na Itália. Atualmente é professor Associado IV da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Regional e Geotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Geologia Estrutural, Mecânica dos Solos e das Rochas, Análise Multitemporal, Geotecnia, Estabilidade de Vertentes e Erosão Laminar. Publicou quatro livros livros: "Introdução à Análise da Deformação"; "Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rochas - aplicações na estabilidade de taludes", em colaboração com Luigi Carmignani, "Tensões e Deformações em Geologia" em colaboração com Romualdo Wandresen e "Estabilidade de taludes - exercícios práticos". Além disso, publicou 80 artigos em periódicos especializados e 128 trabalhos em Anais de Congresso.

Luigi Carmignani, Università di Siena. Banchi di Sotto

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Antônio Conceição Paranhos Filho, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

É Professor Titular da UFMS. Geólogo pela UFPR (1991), possui Mestrado (1996) e Doutorado (2000) em Geologia Ambiental pela UFPR - Foi Bolsista CAPES de Doutorado Sanduíche na Universidade de Siena (Itália, em Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia Digital). Desenvolveu seu estágio de Pós-Doutorado no IGc da USP (2011 - bolsista PDS-CNPq) onde também obteve sua Livre Docência em 2015. É orientador de Mestrado e Doutorado. Atualmente coordena o LabGis - Laboratório de Geoprocessamento para Aplicações Ambientais da FAENG-UFMS. Atua e já atuou em colegiados de programa de pós-graduação, bem como de graduação, além de já ter atuado na administração universitária (Coordenação do PIBIC Institucional. Coordenador de Pesquisas da PROPP-UFMS, entre outros). Tem atuado como Consultor ad hoc para o CNPq, CAPES, FAPs e várias revistas científicas. Atualmente é Bolsista em Produtividade do CNPq (PQ-1D), desde 2019. Tendo sido Bolsista PQ-2 de 2013 a 2019. Possui ampla experiência em análise e monitoramento ambiental, em especial no uso de geotecnologias aplicadas às Geociências, à Saúde e ao Meio Ambiente, com ênfase em Geologia Ambiental. - Perfil no Google Acadêmico: http://scholar.google.com.br/citations?user=Gowe0-gAAAAJ - orcid: https://orcid.org/0000-0002-9838-5337 - https://labgis-faeng.ufms.br/

Giancarlo Lastoria, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Natural de Pietrabbondante-Itália, Geólogo pela UNESP/Rio Claro (1973) e Doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela mesma Instituição. Professor Titular aposentado da UFMS. Foi professor do Departamento de Geologia / UFMT (1977-1980). Hidrogeólogo em empresas públicas (CODEMAT, SANEMAT e SANESUL) e em empresa privada (HIDROSOMAT). Últimas atividades exercidas voluntariamente: Conselheiro do Conselho Estadual de Controle Ambiental/MS (CECA), do Conselho Estadual de Recursos Hídricos/MS (CERH) e do Conselho Municipal de Meio Ambiente/Campo Grande (CMMA). Membro do Grupo Trabalho do Plano Estadual de Recursos Hídricos/MS, da Câmara Técnica Permanente de Águas Subterrâneas/CERH/MS e da Frente Parlamentar de Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa/MS.

Edna Maria Facincani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Possui graduação em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1987-1988), mestrado em Geociências (Geociencias e Meio-Ambiente) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995) e doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Pós-doutorado Meio Ambiente-Geociências pela UNESP-2007. Atualmente é professora Titular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.Possui experiência na área em Ciências Exatas e da Terra, atuando principalmente nos seguintes temas: Geologia, Sismicidade, Geomorfologia e Paleontologia.

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Publicado

02/07/2025

Como Citar

Soares, P. C., Soares, A. P., Fiori, A. P., Carmignani, L., Conceição Paranhos Filho, A., Lastoria, G., & Maria Facincani, E. (2025). PANTANAL BASIN: ORIGIN, EVOLUTION AND ENVIRONMENTAL CHANGES. Boletim Paranaense De Geociências, 83(1), 1–40. https://doi.org/10.5380/bpg.v83i1.97594

Edição

Seção

Artigos