PALEONTOLOGIA DE MICROVERTEBRADOS DA LAPA DO SANTO (PLEISTOCENO – HOLOCENO), LAGOA SANTA, ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL

Autores

  • Vitoria Ferreira Fabris Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. Rua do Matão 277, São Paulo, SP 05508-090, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5526-0390
  • Artur Chahud Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. Rua do Matão 277, São Paulo, SP 05508-090, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7690-3132
  • Mercedes Okumura Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. Rua do Matão 277, São Paulo, SP 05508-090, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1894-6430

DOI:

https://doi.org/10.5380/bpg.v83i1.96011

Palavras-chave:

Taxonomia, tafonomia, paleoambiente, vertebrados.

Resumo

A Lapa do Santo é o sítio arqueológico mais estudado da região de Lagoa Santa (Minas Gerais), dada a vasta quantidade de materiais oriundos de escavações arqueológicas sistemáticas. O sítio caracteriza-se pelo acúmulo de cinzas, remanescentes faunísticos, artefatos líticos e sepultamentos humanos. As unidades de escavação M3 a M7 são tidas como as mais importantes por apresentarem organização estratigráfica e sequência cultural preservada, incluindo a ocupação humana do final do Pleistoceno e início do Holoceno, entre 12600 AP (antes do presente) e 8500 AP, seguida por um abandono da área no Holoceno Médio, com posterior retorno entre 5100 AP e 4200 AP por um grupo com as mesmas características culturais dos primeiros habitantes. O estudo de microvertebrados possibilita a descrição de novos taxa para a região e a obtenção de informações significativas em paleoecologia e paleobiologia. O objetivo principal deste trabalho foi identificar taxo e tafonomicamente os microvertebrados das Quadras M, visando observar variações faunísticas durante a ocupação humana local. A fauna identificada inclui peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, porém nenhum elemento apresentou-se como bom marcador ambiental. Processos tafonômicos naturais e resultantes de atividade humana foram observados. A divisão faunística realizada para análise refletiu os dois períodos de ocupação da Lapa do Santo, com as Faunas 1 e 2 apresentando composição faunística similar e possivelmente tendo ocorrido nas mesmas condições paleoambientais. A Fauna 3 (mais recente) apresentou-se distinta das demais, podendo estar associada a alguma ocupação humana desconhecida, deposição natural ou ambas.

Biografia do Autor

Vitoria Ferreira Fabris, Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. Rua do Matão 277, São Paulo, SP 05508-090, Brasil.

Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.

Artur Chahud, Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. Rua do Matão 277, São Paulo, SP 05508-090, Brasil.

Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.

Mercedes Okumura, Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. Rua do Matão 277, São Paulo, SP 05508-090, Brasil.

Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.

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Publicado

03/20/2025

Como Citar

Fabris, V. F., Chahud, A., & Okumura, M. (2025). PALEONTOLOGIA DE MICROVERTEBRADOS DA LAPA DO SANTO (PLEISTOCENO – HOLOCENO), LAGOA SANTA, ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL. Boletim Paranaense De Geociências, 83(1), 1–36. https://doi.org/10.5380/bpg.v83i1.96011

Edição

Seção

Artigos