COMPARAÇÃO DE DADOS MAGNETOMÉTRICOS AÉREOS E TERRESTRES PARA O MAPEAMENTO GEOFÍSICO ESTRUTURAL NA FLORESTA NACIONAL DE PIRAÍ DO SUL/PR

Autores

  • Gabrielle Amanda Poi Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada (LPGA) Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná
  • Alessandra de Barros e Silva Bongiolo Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada (LPGA) Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná
  • Luizemara Soares Alves Szameitat TEKTOS Geotectonics Research Group and GeoAtlantico Institute, Faculdade de Geologia, Universidade Do Estado Do Rio de Janeiro -UERJ
  • Rodoilton Stevanato Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada (LPGA) Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná
  • Oderson Antonio de Souza Filho Serviço geológico do Brasil (SGB/CPRM)
  • Viniucius Theobaldo Jorge Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada (LPGA) Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/geo.v81i1.92558

Palavras-chave:

magnetometria aérea, magnetometria terrestre, mapeamento geofísico estrutural, Piraí do Sul

Resumo

Os levantamentos magnetométricos são amplamente aplicados na investigação de feições geológicas, como diques, falhas e contatos geológicos. O presente trabalho tem por objetivo comparar dados magnetométricos obtidos em levantamentos terrestres com dados aéreos disponíveis em literatura. na Floresta Nacional de Piraí do Sul (FLONA). Os dados de magnetometria terrestre foram adquiridos durante esse trabalho, ao longo de 14 linhas. Os dois levantamentos se mostraram eficientes para o reconhecimento de diques não aflorantes, bem como para indicar a presença de falhas e contatos geológicos. O levantamento magnetométrico aéreo foi importante para uma abordagem inicial e resultou em um campo magnético anômalo (CMA) com variação de -29,2 a 370,3 nT. A partir do CMA foi realizada a redução ao polo (RTP) e então aplicados outros quatro filtros: amplitude do sinal analítico (ASA), gradiente horizontal total (GHT), inclinação do sinal analítico (ISA) e inclinação do sinal analítico do gradiente horizontal total (ISA-GHT). Como resultado, os dados filtrados exibem a tendência regional de direção NW-SE dos diques na região, possíveis falhas e contatos geológicos que posteriormente foram confirmados com os dados de campo. Apesar das diferentes escalas de trabalho de ambos os dados, a interpretação de anomalias magnéticas dos dois levantamentos utilizados representa o mesmo contexto geológico. Adicionalmente, durante a campanha de magnetometria terrestre, a observação das variações de solo e de litologia foram essenciais para confirmar a indicação feita do contato entre as unidades de rochas graníticas e quartzíticas na porção sudoeste da área.

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Publicado

27.05.2024

Como Citar

Poi, G. A., Bongiolo, A. de B. e S., Szameitat, L. S. A., Stevanato, R., Souza Filho, O. A. de, & Jorge, V. T. (2024). COMPARAÇÃO DE DADOS MAGNETOMÉTRICOS AÉREOS E TERRESTRES PARA O MAPEAMENTO GEOFÍSICO ESTRUTURAL NA FLORESTA NACIONAL DE PIRAÍ DO SUL/PR. Boletim Paranaense De Geociências, 81(1). https://doi.org/10.5380/geo.v81i1.92558

Edição

Seção

Artigos