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A Linguagem e a Formação do Sujeito Moral no Discurso Sobre a Desigualdade de Jean-Jacques Rousseau

Rodolfo de Souza

Resumo


O artigo discute a necessidade de se pensar a formação do sujeito moral sob a perspectiva da análise da linguagem e suas implicações nos estudos sobre a função da retórica na política no Segundo Discurso de Jean-Jacques Rousseau. A concepção do homem natural auxilia na noção do sujeito moral e a narrativa sobre o estado de natureza revela-nos a tríade linguagem, língua e retórica. Sucessões que integram a concepção do homem como indivíduo com consciência de si mesmo, o início da sociedade civil ligado à ideia da propriedade e o estabelecimento da sociedade civil com o discurso “sedutor” do rico que propõe o pacto político. De um ser disperso no estado de natureza, o homem se constitui como sujeito moral que supõe o uso da linguagem. O sujeito moral também utiliza a língua de modo retórico ao propor o pacto político. Há conflitos entre moralidade, política e retórica?

Palavras-chave


sujeito moral; linguagem; natureza humana

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/contra.v3i1.22776