Trabalho e ser Social: Uma reflexão da Ontologia de György Lukács (Parte II)

Autores

  • Maria Inês Carpi Semeghini ESAGS

DOI:

https://doi.org/10.5380/contra.v2i2.18161

Palavras-chave:

totalidade, ética, generalidade, trabalho, liberdade.

Resumo

 

Diante da fragmentação do mundo contemporâneo e da rígida divisão do trabalho científico, que tendem cada vez mais para especializações às quais os homens se subordinam, perdendo o seu caráter de integralidade, a noção de totalidade em Lukács poderia nos orientar para a busca de uma ordem harmoniosa, pautada por uma ética humano-societária centrada no mundo do trabalho e em toda atividade criadora dos homens. Entendemos, assim, que no debate atual sobre Ética e da liberdade, o estudo deste filósofo húngaro pode nos trazer uma importante contribuição, onde o trabalho é enfatizado a partir de um pressuposto ontológico. Resgatando para a abordagem filosófica a análise de um tema que abrange várias áreas do conhecimento, Lukács, reconhece que é pelo caráter de possibilidade presente na esfera do trabalho que os homens poderiam vir a romper com as amarras de todas as formas estranhas a seu gênero, na busca de novas formas de ser cada vez mais emancipadas e autônomas, conferindo, assim, um enfoque particular à liberdade.

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Publicado

2010-07-30

Como Citar

Semeghini, M. I. C. (2010). Trabalho e ser Social: Uma reflexão da Ontologia de György Lukács (Parte II). Contradictio, 2(2), 39–74. https://doi.org/10.5380/contra.v2i2.18161

Edição

Seção

Artigos