O quebrar castanha e o criar gado em um seringal acreano
Resumo
NoseringalPorongaba,nolestedoAcre,osgruposdomésticostemcomoprincipalfontemonetáriaoquebrarcastanha.Oescoamentodacastanhaficaacargodospatrões,que,diferentedospatrõesdeantigamente,nãoexercemmonopóliosobreacompradeprodutosextrativistasevendademercadorias.Ocriargado,alémdeconstituirumaimportanteformadepatrimôniotransmitidoentregerações,possibilitaaosgruposdomésticosumacertaautonomiaeconômicaepolítica,estabelecendotambémdiferençasdestatus.Opresenteartigoanalisaoquebrarcastanhaeocriargadoenquantoatividadesinseridasnumambientesocialprópriodavidanascolocações,permitindocompreenderporquesefazempresentesnesseseringalecomosecomplementam.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ALMEIDA, Mauro W. B. de. 1993. Rubber Tappers of the Upper Juruá River, Brazil: The Making of Forest Peasant Economy. Ph.D. Thesis. Cambridge, MA: Cambridge Univ.
ALMEIDA, Mauro W. B. de. ; WOLFF, Cristina S.; COSTA, Eliza L. & FRANCO, Mariana C. 2002. “Habitantes: os seringueiros”. In M.Carneiro da Cunha & Mauro W. B. Almeida (orgs.) Enciclopédia da Floresta. São Paulo: Cia. das Letras.
ALLEGRETTI, Mary. 2002. A construção social de políticas ambientais – Chico Mendes e o movimento dos seringueiros. Tese de Doutorado. Brasília: Centro de Desenvolvimento Sustentável, UNB.
DOUGLAS, Mary & ISHERWOOD, Baron. 2009. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: UFRJ.
GOMES, Carlos Valério. 2004. Cattle ranching expansion among rubber tapper communities in the Chico Mendes
Extractive Reserve in the southwestern Brazilian Amazonia. Rio Branco: WWF.
GEERTZ, Clifford. 1967. “Form and variation in Balinese Village structure”. In J. Potter, M. Diaz & G. Foster (eds.) Peasant Society, a Reader. Boston: L. Brown.
ICMBIO. 2008. Processo de criação da Reserva Extrativista do Médio Iaco: caracterização da população residente. Rio Branco: IBAMA/ICMBIO.
MALINOWSKI, Bronislaw. 1976. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura
dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné, Melanésia. São Paulo: Abril.
MAUSS, Marcel 2003. “Ensaio sobre a dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas”. In Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.
NARAHARA, Karine. 2011. Entre a margem e o centro: agroextrativismo, troca e reciprocidade em um seringal
acreano. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, UFRJ.
O´DWYER, Eliane. 1998. Seringueiros da Amazônia: dramas sociais e o olhar antropológico. Niterói: EdUFF.
PANTOJA, Mariana C. 2008. Os Milton: 100 anos de história no seringal. Rio Branco: EDUFAC.
PANTOJA, Mariana C.; COSTA, Eliza L. & POSTIGO, Augusto. 2009. “A presença do gado em reservas extrativistas: algumas reflexões”. Revista Pós Ciências Sociais 6: 115-130.
QUEIROZ, Maria Isaura. 1973. Bairros Rurais Paulistas: dinâmicas das relações bairro rural – cidade. São Paulo: Duas Cidades.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/cam.v13i1.28772
Apontamentos
- Não há apontamentos.