FORMAS FARMACÊUTICAS MUCOADESIVAS: UMA REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v25i4.97676Resumo
As formas farmacêuticas sólidas utilizadas com sucesso para liberação de fármacos na mucosa vaginal devem considerar facilidade de obtenção e uso, permeabilidade na membrana celular ou ação local propriamente dita. A liberação do fármaco na concentração ideal pretendida decorre das características quimicas dos excipientes e do modo como este fármaco encontra-se na formulação. Considerações sobre este encontrar-se complexado ou livre dentro da própria formulação. Fármacos mais lipossolúveis são absorvidos através da bicamada lipídica presente na membrana celular, enquanto os fármacos mais hidrossolúveis são absorvidos através de poros que podem estar contidos nas células do epitélio vaginal ou ainda, podem ser absorvidos por receptores contidos nessa mucosa. A via vaginal oferece diferentes vantagens farmacocinéticas comparada à via oral, por evitar o metabolismo de primeira passagem, assim, os fármacos sujeitos a degradação em metabolismo hepático podem se beneficiar desta via de administração. A concentração de fármaco necessária para eficiência farmacológica pois é necessário menor quantidade de fármaco para atingir os mesmos efeitos terapêuticos. Além disso, em diversos casos, o tratamento tópico vaginal mostrou ser tão eficaz quanto o tratamento oral, observando-se maiores concentrações locais de fármacos, com menos interações medicamentosas.
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