ALTERAÇÕES LABORATORIAIS INDUZIDAS POR FÁRMACOS, COM ÊNFASE AOS PRINCIPAIS MARCADORES BIOQUÍMICOS DO PERFIL RENAL E HEPÁTICO: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Resumo
Tem-se os medicamentos, como produtos resultantes dos avanços biotecnológicos, com propósitos curativos, profiláticos, preventivos e diagnósticos. Com a prática da polifarmácia, se torna mais suscetível a ocorrência de interações medicamentosas nos exames laboratoriais, os quais podem culminar em alterações em vários marcadores bioquímicos. Com isso, este trabalho teve como objetivo, descrever as principais alterações laboratoriais observadas nos exames bioquímicos, especificamente do perfil renal e hepático. Foi realizado uma revisão de literatura descritiva, com abordagem qualitativa, mediante buscas nas bases de dados PubMed e Scielo, utilizando um recorte temporal de 2013 a 2023. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados 35 artigos para a construção deste trabalho. Entre as classes de medicamentos que possuem uma maior probabilidade de causar danos hepáticos, estão os antibióticos, antineoplásicos, antiepilépticos, anti-inflamatórios não esteroidais e os antituberculosos, causando alterações em uma variedade de marcadores hepáticos. As classes medicamentosas mais relevantes para nefrotoxicidade, são antibióticos, agentes antivirais, agentes anti-inflamatórios não esteroidais e quimioterápico, resultando em alterações nos marcadores renais. Em suma, após análise dos materiais utilizados para a construção do presente artigo, observou-se a recorrência de alterações que os medicamentos podem empregar nos testes de avaliação das funções renais e hepáticas.
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