IMPACTOS DA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NA PRESCRIÇÃO DE PSICOFÁRMACOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v25i4.96758Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde. Psicotrópicos. Psicofármacos. Política de SaúdeResumo
Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha papel crucial na integração e acessibilidade à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Por sua fácil acessibilidade, a APS atende uma grande demanda de serviços relacionados à Saúde Mental, portanto as condutas em relação a prescrição de psicofármacos por parte desse setor têm grande impacto na configuração de saúde do país. Objetivo: Avaliar o impacto da política de saúde mental na prescrição de psicofármacos nas Unidades Básicas de Saúde. Método: Consiste em uma revisão integrativa de literatura, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SciELO, utilizando os descritores: “Atenção Primária à Saúde”, “Psicotrópicos”, “Psicofármacos” e “Política de Saúde”. Os critérios de inclusão foram: textos completos, nos idiomas português, inglês ou espanhol, cuja publicação ocorreu entre 2019 e 2023 e relacionados ao tema da revisão. Foram excluídos: Textos incompletos ou duplicados, revisões literárias, monografias, teses e trabalhos que não envolvessem a temática. Resultados: Foram identificados inicialmente 327 artigo, que após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e leitura, foram reduzidos para 6 artigos. A análise demonstrou que o consumo de psicofármacos está vinculado a fatores psicossociais complexos, como luto, problemas financeiros e inclusive violência doméstica. Além disso, a manutenção do modelo biomédico de assistência à saúde impede a visão integral do paciente e o excluí das tomadas de decisão sobre a terapêutica aplicada. Toda via, a cultura de medicalização faz com que o próprio paciente priorize o consumo de psicofármacos. E ainda, existe uma desintegração da RAPS diminui a possibilidade de atuação da APS.
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