AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE DOS EXTRATOS DOS FRUTOS DE Monteverdia evonymoides (Reissek) Biral Utilizando Bioensaio com Artemia franciscana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/acd.v25i3.96736

Palavras-chave:

Alelopatia, Fitoterápicos, Produtos Naturais,

Resumo

O gênero Monteverdia, pertencente à família Celastraceae, inclui diversas espécies vegetais com potencial terapêutico. Estudos recentes têm revelado atividades farmacológicas promissoras associadas a este gênero, incluindo propriedades gastroprotetoras e atividade larvicida contra o Aedes aegypti. A metodologia adotada seguiu o protocolo utilizado por Meyer et al. (1982) no qual determina a DL₅₀, que é a concentração letal capaz de causar a morte de 50% dos náuplios de Artemia franciscana exposta aos extratos e frações, A. franciscana é um microcrustáceo usado em bioensaios de produtos naturais devido à sua sensibilidade a diversas substâncias expostas. Os extratos e frações foram obtidos por maceração dos frutos secos em etanol 70°GL e fracionados em solventes de diferentes polaridades (hexano, clorofórmio e acetato de etila) para isolar compostos com diferentes características químicas. A solução salina para eclosão dos cistos de A. franciscana foi preparada com 35 g.L⁻¹ de sal marinho. Os cistos foram incubados sob agitação e iluminação constantes até a eclosão dos náuplios, que foram então expostos a diferentes concentrações dos extratos e frações (10 a 1000 µg·mL⁻¹), com 1% de DMSO como controle negativo e sulfato de quinidina como controle positivo. Após 24 horas, a toxicidade foi avaliada pela contagem dos náuplios vivos e mortos, com análise estatística realizada pelo método Probit no software SPSS. Os resultados indicaram DL₅₀ superiores a 1000 µg·mL⁻¹ para todos os extratos e frações testados. Portanto, os extratos e frações não demonstraram toxicidade significativa frente ao modelo utilizado, sugerindo a segurança do uso do fruto dessa planta como potencial bioativo.

Biografia do Autor

Cintia Aparecida dos Anjos, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Paraná, Paraná-PR

Elisiane de Bona Sartor, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Paraná, Paraná-PR.

Karine Amorim Fladzinski, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Paraná, Paraná-PR.

Keli Daiane Camargo, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas

Paulo Sergio Diniz, Universidade Federal do Paraná

Técnico do Laboratório de Farmacotécnica do Curso de farmácia da Universidade Federal do Paraná

Luciane Dalarmi, Universidade Federal do Paraná

Docente do curso de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Paraná, Paraná-PR.

Josiane Fatima Gaspari Dias, Universidade Federal do Paraná

Docente do curso de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Paraná, Paraná-PR

Deise Prhes Montruchio Prhes Montruchio, Universidade Federal do Paraná

Docente do curso de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Paraná, Paraná-PR.

Marilis Dallarmi Miguel, Universidade Federal do Paraná

Docente do curso de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Paraná, Paraná-PR

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Publicado

04-12-2024

Como Citar

De Jesus, W. P., dos Anjos, C. A., de Bona Sartor, E., Amorim Fladzinski, K., Daiane Camargo, K., Diniz, P. S., … Dallarmi Miguel, M. (2024). AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE DOS EXTRATOS DOS FRUTOS DE Monteverdia evonymoides (Reissek) Biral Utilizando Bioensaio com Artemia franciscana. Visão Acadêmica, 25(3). https://doi.org/10.5380/acd.v25i3.96736

Edição

Seção

Artigos