DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORO RESIDUAL LIVRE NA ÁGUA DE BEBEDOUROS E TORNEIRAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Autores

  • Isadora Padilha ADAM Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná.
  • Cristiane da Silva Paula de OLIVEIRA Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná. https://orcid.org/0000-0002-5170-5727

DOI:

https://doi.org/10.5380/acd.v25i1.94046

Palavras-chave:

água, potabilidade, vigilância, bebedouros.

Resumo

Os procedimentos e as responsabilidades relativos ao controle e à vigilância da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade são estabelecidos pela Portaria do Ministério da Saúde nº 888, de 4 de maio de 2021. Para eliminar microrganismos patogênicos que possam estar presentes na água, um dos elementos químicos mais utilizados é o cloro, sendo obrigatória a manutenção de no mínimo 0,2 mg/L de cloro residual livre em toda a extensão do sistema de distribuição. Neste sentido, monitorar se a água que está sendo utilizada pela população atende ao estabelecido na Portaria, é uma das atribuições do Programa Vigilância da Qualidade da água para Consumo Humano. Através do monitoramento é possível a construção de indicadores sanitários que são fundamentais para dar suporte às ações de Vigilância. O objetivo deste estudo foi realizar medidas do teor de cloro residual livre de bebedouros e torneiras de uma instituição de ensino superior durante dois meses e comparar com o valor estabelecido pelo padrão de potabilidade para o cloro. Utilizou-se o método colorimétrico, com o regente N,N-dietil-p-fenileno-diamina (DPD). As leituras foram realizadas imediatamente após a coleta em Fotômetro digital (Cloro Tester® da Akso) e em um disco comparador visual (Mcolortest Cloro Livre®, Merck). Os resultados foram expressos em ppm e mg/L, respectivamente, e foi calculada a média e desvio padrão dos resultados obtidos. Na análise dos resultados foi possível verificar um ponto de coleta em que os valores de cloro residual livre não atenderam ao valor mínimo e obrigatório estabelecido na Portaria de Potabilidade da Água. Manter o valor mínimo é importante para garantir a segurança no uso da água pela população e prevenir doenças veiculadas por ela. Ressalta-se importância de práticas higiênicas, como limpeza periódica dos reservatórios e outras medidas para garantir a segurança no uso da água de bebedouros e torneiras.

Biografia do Autor

Isadora Padilha ADAM, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná.

Aluna do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Paraná - UFPR

Cristiane da Silva Paula de OLIVEIRA, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná.

Possui graduação em Farmácia Industrial pela Universidade Estadual de Maringá. Especialização em Farmacologia, Mestrado e Doutorado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Paraná. Especialização em Vigilância Sanitária, Especialização em Gestão Socioambiental e Saúde e Especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade pelo Centro Universitário Internacional, UNINTER. Atualmente é professora adjunta no Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná ministrando as disciplinas de Vigilância em Saúde, Saúde Ambiental e Biossegurança na Medicina. É professora da Residência Multiprofissional em Saúde da Família ministrando a disciplina de Vigilância Sanitária e Ambiental e da Especialização em Medicina do Trabalho.

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Publicado

2024-04-12

Como Citar

ADAM, I. P., & OLIVEIRA, C. da S. P. de. (2024). DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORO RESIDUAL LIVRE NA ÁGUA DE BEBEDOUROS E TORNEIRAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO. Visão Acadêmica, 25(1). https://doi.org/10.5380/acd.v25i1.94046

Edição

Seção

Artigos