AYAHUASCA NO TRATAMENTO DE DEPRESSÃO RESISTENTE
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v24i4.93207Palavras-chave:
Farmácia, Toxicologia,Resumo
O Brasil enfrenta uma alta prevalência de depressão, uma doença crônica não transmissível que requer gerenciamento a longo prazo. O tratamento inicial comum envolve medicamentos antidepressivos, mas muitos pacientes não obtêm melhora, resultando em uma depressão resistente ao tratamento, caracterizada pela falta de resposta a múltiplos medicamentos ou terapias. Pesquisas têm explorado substâncias psicoativas, como a Ayahuasca, tradicionalmente usada na região amazônica, como uma opção promissora para tratar a depressão resistente, oferecendo novas perspectivas para aqueles que não encontram alívio nos tratamentos convencionais. O objetivo do artigo é realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o uso da Ayahuasca no tratamento da depressão, buscando analisar e compilar os estudos e pesquisas existentes sobre esse tópico. Durante essa pesquisa, foram identificados 37 artigos relevantes. Inicialmente, uma triagem foi realizada com base nos títulos e resumos desses artigos, selecionando 11, os quais tinham relevância para o objetivo do estudo. Os resultados indicaram melhorias significativas nos sintomas depressivos após a administração da Ayahuasca, com benefícios que persistem por várias semanas. Além disso, a Ayahuasca também aponta influenciar positivamente os biomarcadores cerebrais, a neurotransmissão e a proliferação neuronal, sugerindo uma conexão entre seus efeitos psicoativos e a melhoria dos sintomas depressivos. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar esses resultados e entender os mecanismos de ação e possíveis riscos à saúde da bebida Ayahuasca no tratamento da depressão resistente ao tratamento.
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