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RISCO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES E PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL: ESTUDO TRANSVERSAL REALIZADO COM ADOLESCENTES.

Thayanne Morgado LATKI, Débora Fernandes PINHEIRO, Josieli Maria KOSAK, Emilaine Ferreira DOS SANTOS, Vania SCHMITT

Resumo


Adolescentes com distúrbio de imagem se sentem insatisfeitos com seu corpo, o qual pode ocasionar transtornos alimentares levar à danos emocionais, sociais e de saúde. Contanto o objetivo do estudo foi o de avaliar a presença de transtornos alimentares e a percepção da imagem corporal em adolescentes em um município do interior do Estado do Paraná. A pesquisa foi realizada em um colégio da rede privada de ensino, por meio do questionário EAT-26 (Eating Attitudes Test), contendo questões sobre o risco de transtornos alimentares e a escala de silhuetas desenvolvida por Stunkard, permitindo avaliar a satisfação com a imagem corporal. Participaram 44 adolescentes, sendo 54,5% do sexo masculino, com predominância de eutrofia (68,2%). 81,8% não apresenta risco de desenvolver transtornos alimentares. A média do IMC marcado nas silhuetas foi maior do que a média do IMC real dos adolescentes (p=0,000). Quanto ao gênero, percebeu-se que os meninos apresentaram IMC real maior que o das meninas (p=0,014). Em relação à classificação do EAT-26, os adolescentes com risco de TA apresentaram maiores médias nas escalas de dieta (p=0,000) e de bulimia e preocupação com o alimento (p=0,004), além da somatória total (p=0,000). Conclui-se que existe um baixo índice de risco de transtornos alimentares na amostra avaliada. Em relação a imagem corporal o resultado obtido foi que ambos os sexos se preocupam com sua autoimagem.


Palavras-chave


nutrição do adolescente; imagem corporal; comportamento alimentar.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/acd.v24i4.92130