AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DE LOÇÃO CICATRIZANTE CONTENDO ÓLEO DE GIRASSOL (Helianthus annuus) E EXTRATOS DE PICÃO PRETO (Bidens pilosa)
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v23i4.88333Palavras-chave:
Farmacotécnica, Controle de Qualidade, FitoterápicosResumo
Formulações cicatrizantes emulsivas (O/A) foram preparadas a quente e a frio, usando lecitina de soja, como agente emulsificante, contendo óleo de girassol (Helianthus annuus) e extratos hidroetanólicos (1:10), ou hidroglicólicos (1:10) de picão preto (Bidens pilosa). Análises referentes aos aspectos organolépticos (cor e odor), propriedades físicas (homogeneidade, pH, densidade e viscosidade relativa) e químicas (índice de peróxidos e teor de flavonoides) foram realizadas durante 4 meses após preparo, mantendo as formulações a temperatura ambiente (22-25oC). Os resultados das análises evidenciaram que as formulações possuíam baixa estabilidade termodinâmica (ocorrência de cremagem e floculação) e química (ocorrência de oxidação e hidrólise de ácidos graxos), independentemente do tipo de extrato vegetal utilizado e do modo de preparo realizado, durante o período de armazenagem analisado. No entanto, pequena degradação oxidativa (ranço) e de flavonoides foi detectada até o primeiro mês de estocagem, tornando viável a utilização destas loções cicatrizantes até este momento, mediante agitação prévia da formulação.
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