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POTENCIAL DIURÉTICO E HIPOTENSOR DAS PLANTAS: Equisetum arvense, Phyllanthus niruri e Petroselinum crispum: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Bruna Juliane DE MELO, Vanessa Lima Gonçalves TORRES, Rozi Zanoni DA SILVA

Resumo


O uso das plantas em forma de chá como alternativa de cura ou alívio de enfermidades é realizado desde a antiguidade. As plantas medicinais produzem diversos metabólitos secundários que possuem potencial terapêutico, que são objetos de estudos fitoquímicos, os quais explicam esses constituintes. A hipertensão arterial sistêmica é considerada um dos maiores problemas de saúde pública, muitos pacientes hipertensos controlados fazem uso de chás como coadjuvantes nesse tratamento. Com isso o objetivo desse artigo de revisão bibliográfica é buscar na literatura estudos pré-clínicos comprovando a ação diurética e hipotensora das plantas: Equisetum arvense, Phyllanthus niruri e Petroselinum crispum, a fim de estudar os mecanismos, as toxicidades e a interação dessas ações com a morbidade controlada por medicamentos alopáticos. A revisão foi realizada nas bases de dados: Portal de Periódicos da CAPES, ScienceDirect, Scielo, PubMed, Cochrane, MedLine e GoogleScholar, onde 44 artigos foram selecionados e se distribuem por todo o conteúdo do artigo. Com esse artigo podemos explicar a população que o natural nem sempre é seguro, pois as três plantas estudadas possuem mecanismos de ação, que ainda podem não estar elucidados, como é o caso da cavalinha, mas que comprovam a atividade diurética e hipotensora das plantas. Sendo assim, sugerimos que se o paciente hipertenso controlado resolver fazer o uso dessas plantas como coadjuvante, ele deve ser observado por um profissional, o qual o acompanhará de forma individual, para saber orientar de forma a trazer apenas os benefícios dessa associação sem causar riscos ao paciente.


Palavras-chave


diurético, hipotensor, cavalinha, quebra-pedra, salsinha

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/acd.v23i2.80127