POTENCIAL PRODUTIVO DO MILHO EM FUNÇÃO DO TRATAMENTO DE SEMENTES COM MICRONUTRIENTES E INSETICIDAS

Autores

  • Silvana OHSE UEPG http://orcid.org/0000-0002-7168-7124
  • Jeferson Oles dos SANTOS Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.
  • Wagner Maciel MELLO Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.
  • Heverton Fernando MELO Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.

DOI:

https://doi.org/10.5380/acd.v20i1.63897

Palavras-chave:

Zea mays L., micronutrientes, tratamento de sementes, inseticidas, produtividade.

Resumo

A aplicação de inseticidas e micronutrientes visando maximizar a produtividade de culturas agrícolas via tratamento de sementes, vem sendo muito utilizada nas principais regiões produtoras do país, onde é adotado alto nível tecnológico no manejo de culturas. Neste cenário, desenvolveu-se um experimento na Fazenda Escola Capão da Onça, Ponta Grossa/PR, em delineamento blocos casualizados com objetivo de avaliar o efeito do tratamento de sementes com os micronutrientes zinco, boro e molibdênio (testemunha; ZnSO4.7H2O [na dose 16,5 g kg-1]; boro [MF Boro 10% na dose 0,6 mL kg-1]; Molibdênio [MF Molibdênio 270 na dose 4,2 mL kg-1] e o produto StarG® [Formulado 4% de Zn + 2% de Mo na dose 8 mL kg-1])na presença e ausência de inseticidas (Cropstar® [imidacloprido+tiodicarbe] na dose 4 mL kg-1 de sementes) sobre o desenvolvimento e potencial produtivo do híbrido de milho CD321®, repetidos 4 vezes. As variáveis analisadas foram: número de folhas por planta; diâmetro de colmo e altura de planta aos 20, 50 e 80 dias após a emergência (DAE). No final do ciclo da cultura, avaliou-se a massa de 1000 grãos; diâmetro de espiga e de sabugo; comprimento de espiga; número de fileira de grãos por espiga; número de grãos por fileira e produtividade. Nas condições em que o experimento foi conduzido não houve interação entre os fatores para nenhuma das variáveis analisadas. A aplicação de inseticidas via sementes, apesar de ter reduzido o número de fileiras de grãos por espiga, proporcionou 13,6% de aumento na produtividade do híbrido de milho CD321®. O tratamento de sementes com micronutrientes não influenciou o desenvolvimento e potencial produtivo do híbrido de milho CD321®.

Biografia do Autor

Silvana OHSE, UEPG

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1994), Mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1997) e Doutorado em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo/ESALQ (2000). Atualmente é professora, nível Associado B, de Fisiologia Vegetal no Curso de Graduação e Pós-graduação em Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Jeferson Oles dos SANTOS, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.

Engenheiro Agrônomo -Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.

Wagner Maciel MELLO, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.

Engenheiro Agrônomo -Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.

Heverton Fernando MELO, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.

Eng. Agônomo. Pós-graduando do curso de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR.

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Publicado

16-05-2019

Como Citar

OHSE, S., SANTOS, J. O. dos, MELLO, W. M., & MELO, H. F. (2019). POTENCIAL PRODUTIVO DO MILHO EM FUNÇÃO DO TRATAMENTO DE SEMENTES COM MICRONUTRIENTES E INSETICIDAS. Visão Acadêmica, 20(1). https://doi.org/10.5380/acd.v20i1.63897

Edição

Seção

Artigos