ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE EXTRATO DE FRUTO DE AROEIRA (Schinus terebenthifolius Raddi)
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v5i2.550Palavras-chave:
Atividade antioxidante, Compostos fenólicos, Schinus terebenthifolius, Antioxidant activity, Phenolics compoudsResumo
Este trabalho teve como objetivo analisar a atividade antioxidante de extratos aquoso e alcoólico obtidos a partir dos frutos da Schinus terebenthifolius Raddi ou aroeira-vermelha, diretamente ligados à quantidade de compostos fenólicos existentes nestes extratos. Os frutos da aroeira apresentam um teor intermediário de compostos fenólicos: inferior a frutos, porém superior a grãos, sendo de 88 g de catequina/ g de amostra base seca para o extrato obtido pela extração em água quente (extrato aquoso) e 685 g de catequina/ g de amostra base seca para o extrato obtido pela extração em etanol absoluto (extrato alcoólico). O extrato alcoólico se mostrou com a presença da flavona apigenina, além de ácido elágico. Já o extrato aquoso apresentou a flavanona naringina. Quanto ao seu poder antioxidante, pode-se concluir que os poderes antioxidantes de ambos os extratos são bons, quando se compara aos poderes antioxidantes dos comumente empregados BHT (butil-hidroxi-tolueno) e BHA (butil-hidroxi-anisol), visto que se trata de extratos vegetais, cujo poder antioxidante é, em geral, mais fraco que os antioxidantes artificiais. No caso do extrato alcoólico, o mesmo apresentou um poder antioxidante quatro vezes menor que o BHT e o BHA. O extrato aquoso, por sua vez, apresentou um poder antioxidante seis vezes menor que o BHT e o BHA.
Antioxidant Activity of Extracts from Fruit of Aroeira ( Schinus terebenthifolius Raddi)
Abstract
This work had as objective analyzes the antioxidant activity of aqueous and alcoholic extracts obtained from of the Schinus terebenthifolius Raddi fruits or aroeira-vermelha, directly linked to the amount of phenolics compouds existent in these extracts. The aroeira fruits present an intermediate quantity of phenolics compouds: inferior to fruits, however superior to grains, being of 88 µg of catequine/ g of sample dry base for the extract obtained by the extraction in hot water (aqueous extract) and 685 µg of catequine/ g of sample dry base for the extract obtained by the extraction with absolute etanol (alcoholic extract). The alcoholic extract was shown with the presence of the flavone apigenin, besides elagic acid, while in the aqueous extract was observed the flavanone naringine. As for its antioxidant power, it can be concluded that the antioxidant powers of both extracts are good, when it is compared to the antioxidant powers of the commonly used BHT (butylated hydroxytoluene) and BHA (butylated hydroxyanisole), because it is vegetable extracts, whose antioxidant power is, in general, weaker than the artificial antioxidants. In the case of the alcoholic extract, the same presented a power antioxidant four times smaller than BHT and BHA. The aqueous extract, for its time, presented a power antioxidant six times smaller than BHT and BHA.
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