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FISIOLOGIA DA EREÇÃO PENIANA: UMA BREVE REVISÃO

Andrey Biff SARRIS, Maki Caroline NAKAMURA, Rodrigo Luiz STAICHAK, Luiz Gustavo Rachid FERNANDES, Alisson Ferreira PUPULIM, Bernardo Passos SOBREIRO

Resumo


A ereção peniana é um processo neurovascular complexo que se inicia pela estimulação sexual através de fenômenos físicos e/ou psicológicos, mediado por substâncias que atuam no endotélio vascular para garantir um ato sexual satisfatório. O objetivo do artigo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os processos de ereção e detumescência peniana. Foi realizada pesquisa nas bases de dados “PUBMED”, “SCIELO” e “LILACS” e selecionados os artigos adequados à temática. Três são os fenômenos responsáveis pela ereção peniana: relaxamento dos músculos lisos, aumento do influxo sanguíneo arterial do pênis e restrição do fluxo sanguíneo venoso do pênis. Esses eventos levam à progressiva distensão dos espaços sinusoidais e à compressão do plexo venoso subtúnico contra a túnica albugínea. Já a detumescência ocorre com o relaxamento do músculo isquiocavernoso em consequência da contração do músculo liso cavernoso. Todos esses processos são controlados por inervação autônoma e somática. O sistema somatossensorial se origina em receptores na pele, corpo e glande do pênis e uretra e dão origem ao nervo pudendo. As estruturas nervosas são responsáveis por três tipos de ereção: psicogênica, ativada por estimulação audiovisual e fantasias; reflexogênica ativada por estimulação física da área genital; noturna com fisiopatologia ainda incompreendida. O principal neurotransmissor da ereção peniana é a acetilcolina, que estimula o endotélio a liberar oxido nítrico, responsável pelo relaxamento dos vasos sanguíneos; enquanto que o principal neurotransmissor da detumescência é a noradrenalina, responsável por vasoconstrição. Concluiu-se que a fisiologia da ereção é a base para o desenvolvimento de terapias a doenças prejudiciais à função sexual.

Palavras-chave


Ereção Peniana; Pênis; Fenômenos Fisiológicos Reprodutivos e Urinários; Fisiologia.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/acd.v18i3.54413