FISIOLOGIA DA EREÇÃO PENIANA: UMA BREVE REVISÃO

Autores

  • Andrey Biff SARRIS Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) http://orcid.org/0000-0002-0708-3430
  • Maki Caroline NAKAMURA Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Rodrigo Luiz STAICHAK Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Luiz Gustavo Rachid FERNANDES Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Alisson Ferreira PUPULIM Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Bernardo Passos SOBREIRO Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

DOI:

https://doi.org/10.5380/acd.v18i3.54413

Palavras-chave:

Ereção Peniana, Pênis, Fenômenos Fisiológicos Reprodutivos e Urinários, Fisiologia.

Resumo

A ereção peniana é um processo neurovascular complexo que se inicia pela estimulação sexual através de fenômenos físicos e/ou psicológicos, mediado por substâncias que atuam no endotélio vascular para garantir um ato sexual satisfatório. O objetivo do artigo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os processos de ereção e detumescência peniana. Foi realizada pesquisa nas bases de dados “PUBMED”, “SCIELO” e “LILACS” e selecionados os artigos adequados à temática. Três são os fenômenos responsáveis pela ereção peniana: relaxamento dos músculos lisos, aumento do influxo sanguíneo arterial do pênis e restrição do fluxo sanguíneo venoso do pênis. Esses eventos levam à progressiva distensão dos espaços sinusoidais e à compressão do plexo venoso subtúnico contra a túnica albugínea. Já a detumescência ocorre com o relaxamento do músculo isquiocavernoso em consequência da contração do músculo liso cavernoso. Todos esses processos são controlados por inervação autônoma e somática. O sistema somatossensorial se origina em receptores na pele, corpo e glande do pênis e uretra e dão origem ao nervo pudendo. As estruturas nervosas são responsáveis por três tipos de ereção: psicogênica, ativada por estimulação audiovisual e fantasias; reflexogênica ativada por estimulação física da área genital; noturna com fisiopatologia ainda incompreendida. O principal neurotransmissor da ereção peniana é a acetilcolina, que estimula o endotélio a liberar oxido nítrico, responsável pelo relaxamento dos vasos sanguíneos; enquanto que o principal neurotransmissor da detumescência é a noradrenalina, responsável por vasoconstrição. Concluiu-se que a fisiologia da ereção é a base para o desenvolvimento de terapias a doenças prejudiciais à função sexual.

Biografia do Autor

Andrey Biff SARRIS, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Maki Caroline NAKAMURA, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Rodrigo Luiz STAICHAK, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Luiz Gustavo Rachid FERNANDES, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Alisson Ferreira PUPULIM, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Bernardo Passos SOBREIRO, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Médico Urologista, Doutor em Clínica Cirúrgica e Professor Adjunto de Urologia do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

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Publicado

29-09-2017

Como Citar

SARRIS, A. B., NAKAMURA, M. C., STAICHAK, R. L., FERNANDES, L. G. R., PUPULIM, A. F., & SOBREIRO, B. P. (2017). FISIOLOGIA DA EREÇÃO PENIANA: UMA BREVE REVISÃO. Visão Acadêmica, 18(3). https://doi.org/10.5380/acd.v18i3.54413

Edição

Seção

Revisão